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Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

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Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Empty Re: Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

Mensagem por Shinny Seg Fev 21, 2011 3:42 am


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Villas Boas prepara-se para ultrapassar Mourinho

Se vencer o Sevilha, quarta-feira no Dragão, André Villas Boas supera as oito vitórias de Mourinho na caminhada em 2002/2003. Mas o caminho até Dublin ainda estará longe. Percurso brilhante... e goleador.

Vem aí o Sevilha, e num quadro de grande ilusão geral no universo portista, aspecto que o treinador do FC Porto tenta combater através de um corte selectivizado no discurso após o jogo do Pizjuan, em que assumiu, com total e raro desassombro, que o empate ficaria melhor; pormenor, aliás, que a crítica espanhola não deixou de enaltecer.

De qualquer forma, a excitação crescente parece ter tomado conta dos adeptos portistas, e prova disso é já estarem reservados três quartos da lotação do Estádio do Dragão, mas o assunto é outro: se André Villas Boas selar a passagem, e a selar com uma vitória, ultrapassa o número de êxitos que José Mourinho necessitou para trazer do Estádio Olímpico de Sevilha a Taça UEFA de 2002-2003.

Rookie notável

O percurso do rookie portista é definitivamente notável: oito vitórias e um empate na primeira experiência europeia é um registo brutal, e até, convenhamos, inesperado, pois a própria competição envolve sempre clubes menos conhecidos, ambientes drasticamente hostis e alguma pressão própria para os que querem emancipar-se rapidamente.

Mas é precisamente isso que Villas Boas tem conseguido: cilindrar na sua emancipação, deixando-se apenas embalar pelo Besiktas em casa, num jogo em que a expulsão de Cristian Rodriguez aos 59 minutos tornou o FC Porto diminuído e embaraçado (os turcos poderiam mesmo ter ganho, mas o apuramento de ambos estava praticamente assegurado).

De resto, o trajecto europeu de André Villas Boas é realmente assinalável, e roça já a fasquia do notável, com uma nuance particular que distingue os sobreviventes dos conquistadores: cinco vitórias fora em cinco jogos!

Com as vitórias em Braga e em Sevilha, e ainda sem Falcao e Álvaro Pereira, essenciais na mecânica potenciada desde os primeiros dias da época, parece, então, consumado o reequilíbrio da equipa no plano exibicional, e a consequente segurança, crucial quando se parte à conquista do muito que ainda em jogo, pois nenhuma temporada se decide no Inverno.



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Villas-Boas foi ver a Académica

O FC Porto não entrou em campo este fim-de-semana depois de ter antecipado o jogo com o Nacional por causa da Liga Europa, mas nem por isso André Villas-Boas deixou de ir ao futebol. O técnico azul e branco deslocou-se a Coimbra para ver o Académica-Rio Ave, que os vila-condenses venceram (1-0), e aproveitou para rever a sua antiga equipa, que deverá defrontar a 20 de Março. Ao seu lado esteve Zé Mário, preparador-físico do FC Porto, que não deixou de acompanhar o técnico.

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Mensagem por poisadon Ter Fev 22, 2011 11:42 am

A um triunfo de igualar o melhor registo europeu

Não é preciso derrotar o Sevilha para seguir em frente na eliminatória, mas se vencer outra vez os espanhóis o FC Porto de André Villas-Boas não só bate um recorde interno de José Mourinho - dado que O JOGO deu conta na sexta-feira - como iguala o melhor registo europeu dos dois grandes rivais de Lisboa. Explicando: a campanha europeia imaculada dos portistas esta época, incluindo o play-off de acesso à Liga Europa, traduz-se em oito vitórias em nove jogos. Ora, para ganhar a Taça UEFA em 2003, José Mourinho venceu o mesmo número de partidas, das 13 disputadas; o Sporting teve de ganhar nove jogos para chegar à final da Taça UEFA, em 2005, tendo perdido a decisão do troféu em casa; e na época passada, o Benfica de Jesus ficou pelo caminho na Liga Europa nos quartos-de-final após triunfar em nove dos 14 jogos.

Em estreia absoluta nas lides europeias, Villas-Boas está a um curto passo de entrar para a história do futebol português, podendo mesmo tornar-se no treinador com mais vitórias europeias numa só temporada, porque, se afastar o Sevilha, tem, pelo menos, mais uma eliminatória para bater a concorrência. Amanhã, pode deixar José Mourinho para trás e subir ao mesmo patamar de Jorge Jesus e Paulo Peseiro, os responsáveis pelas campanhas mais vitoriosas dos emblemas nacionais, ainda que não tenham conquistado os respectivos troféus. Depois, se passar, o FC Porto defronta o CSKA de Moscovo ou o PAOK, contra quem pode escrever mais uma página de ouro na sua história.

8 | FC Porto
2002/03 | 2010/11

Villas-Boas já atingiu o mesmo número de vitórias europeias de José Mourinho no FC Porto quando venceu a Taça UEFA em Sevilha. E foi nessa cidade que o actual técnico dos dragões também somou o oitavo triunfo, podendo amanhã bater esse recorde interno e igualar o dos dois rivais de Lisboa

9 | Benfica
2009/10

Foi na época passada que o Benfica somou mais triunfos nas provas europeias, ainda que tenha ficado pelo caminho nos quartos-de-final. A equipa de Jesus ganhou nove dos 14 jogos, em que marcou 29 golos e sofreu 13. Para ganhar as duas Taças dos Campeões Europeus só precisou de vencer sete jogos.

9 | Sporting
2004/05

A época da maior frustração europeia do Sporting é também aquela em que a equipa venceu mais jogos: nove. Os leões chegaram à final da Taça UEFA, disputada no Estádio de Alvalade, onde perderam com o CSKA de Moscovo. Para trás tinham ficado nove vitórias. O melhor registo europeu do clube.

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Mensagem por Shinny Ter Mar 01, 2011 3:49 am


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Villas-Boas está na lista da Juve

As duas derrotas seguidas da Juventus na Serie A colocaram o técnico Del Neri na corda bamba e a saída é inevitável, restando saber se será imediata ou apenas no final da época. Em Itália já se fala na sucessão de Gigi e Villas-Boas é um dos nomes apontados ontem pela "Gazzetta dello Sport".

Fora dos lugares europeus, eliminado em casa na Taça de Itália e afastado da Liga Europa na fase de grupos, a época da "vechia signora" está a ser um desastre. Um novo desaire no clássico com o Milan, marcado para sábado, poderá ditar a saída do treinador que, em 2004/05 foi contratado para suceder a José Mourinho e que acabaria despedido por Pinto da Costa antes do arranque da época.

Fabio Capello e Luciano Spallett são os preferidos dos dirigentes da Juve, mas não se afigura fácil convencer qualquer um deles. O primeiro é "só" o seleccionador de Inglaterra e o segundo está à frente do Zenit, actual campeão russo. É então que surge o nome de Villas-Boas, "um jovem técnico que cresceu na escola de José Mourinho no Porto e que está a ter uma época brilhante", escreve o jornal italiano. Antonio Conte, histórico capitão da Juventus, onde esteve 12 épocas, e que é o técnico do Atalanta também é apontado ao cargo de Del Neri. "É evidente que estamos atentos ao que se passa com Gigi e seremos muito cautelosos. Neste momento, ainda não soou o alerta, mas vamos conversar", referiu Beppe Marotta, director-geral da Juventus, após a derrota no último fim-de-semana.

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Mensagem por krazyboy Ter Mar 01, 2011 6:03 pm

bem ainda só vamos na terça feira e ao que parece já temos treinador novo(leonardo jardim), o avb vai para a juventus e temos dois novos jogadores (silvio e lima). O que a cs irá mais dizer lol
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Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Empty Re: Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

Mensagem por Nuno90 Ter Mar 01, 2011 6:24 pm

Até me admira ter tanta atenção da CS

será que estão a tentar destabilizar?
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Mensagem por dekap Ter Mar 01, 2011 6:27 pm

Nuno90 escreveu:Até me admira ter tanta atenção da CS

será que estão a tentar destabilizar?
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Mensagem por Rui Cardoso Ter Mar 01, 2011 8:42 pm

Se calhar tao a tentar vender jornais, que e a meta principal deles Smile
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Mensagem por poisadon Qui Mar 03, 2011 7:45 pm

Porto cruising under Villas Boas

Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Villasboas-298

There's a team in Europe that is still in the hunt to win every competition this season. A club which is dominating its league, ahead of its perennial archrival, which itself is having, statistically at least, a great season. Its numbers, across all competitions, are frighteningly good: Played 40, Won 33, Drawn 4, Lost 3.

Another column extolling the virtues of Barcelona?

Think again. This particular team has actually won the same number of games as Barca, while drawing and losing fewer. And, unlike the Catalans, it's still undefeated in the league, where it has won an outrageous 19 of 21 matches.

I'm talking about Porto, one of the truly amazing success stories of 2010-11. And to think this was supposed to be a transition year, following the sale of its midfield general, Raul Meireles, and its defensive stalwart, Bruno Alves. The club replaced them with Joao Moutinho and Nicolas Otamendi and while the former has been a solid contributor, the latter has been slowed by injuries. Beyond that, it's largely the same crew as last season.

With one important difference: the manager, Andres Villas Boas. And, at just 33 years old, Villas Boas was arguably the biggest roll of the dice of all. Before taking the job in the summer, he had just 23 games worth of managerial experience. Talk about being fast-tracked.

Villas Boas took over Academica de Coimbra in October 2009, with the club stuck in last place. By the end of the season, it finished a respectable 11th and reached the semifinal of the Portuguese League Cup. But we'd be kidding ourselves if that feat alone persuaded one of the most historic clubs in Europe to place its faith in a guy with zero experience as a professional footballer -- let alone one at an age when most future coaches are still plying their trade on the pitch. What played a huge part was his apprenticeship as a coach under one Jose Mourinho. The pair hooked up at Porto when Mourinho took over in 2002 and he soon become one of the Special One's most trusted advisers. So much so that Mourinho took him along when he moved to Chelsea in 2004 and then on to Inter in 2008.

But it's not as if Villas Boas owes his career to Mourinho. If anything, he was something of an enfant prodigy in his own right, landing a job in Porto's scouting department way back in the late 1990s when still a teenager. As the story goes, he lived in the same building as then coach Bobby Robson and, because he spoke good English, harassed the late Robson into reading some of his meticulously compiled scouting reports. The Geordie legend was suitably impressed, first by the young man's enthusiasm and persistence, later by the detail and depth of his analysis.

Maybe that's why he admits he tries to "duck comparisons" between himself and The Special One. "We do not have the same character and personality. We communicate and work differently."

Villas Boas knows he's precocious and knows the comparisons are inevitable -- we in the media like our stories plain, simple and linear -- but he's also his own man. Indeed, while Porto's 4-3-3 is vaguely reminiscent of Mourinho's in some respects, it's a more attack-oriented outfit and, tactically, looks more sophisticated.

Porto's success this year isn't just down to the manager. It's also down to the fact that it's one of the best run clubs in Europe, an organization that understands its role in the global pecking order. It's a big fish in a small pond that, most years, needs to compete in the wider pond of continental soccer. And that means constant reinvention, because you become a victim of your own success almost every year in the sense that you lose your best players to wealthier rivals.

In the last four years, Porto has lost not just the aforementioned Raul Meireles and Bruno Alves, but also the likes of Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez, Aly Cissokho, Ricardo Quaresma, Jose Bosingwa, Pepe and Anderson ... that's nearly a quarter of a billion dollars worth of talent. Replacing that player drain goes beyond the manager. To do it effectively you need a first-rate scouting system, a general manager capable of getting the right guys at the right price and a willingness to gamble.

This season it has all paid off. And the good news is that, despite having suitors from all over Europe, Villas Boas has pledged to stay at least another year and test himself in the Champions' League. To many, it's just a steppingstone as Villas Boas seems destined to follow in the footsteps of Mourinho and take the realms of a larger club. But even if he does go a year or two from now, Porto will be ready. They're used to showcasing talent and watching it leave. And usually they don't miss a beat when it happens.


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Mensagem por UnReal Qui Mar 03, 2011 8:12 pm

But even if he does go a year or two from now, Porto will be ready. They're used to showcasing talent and watching it leave. And usually they don't miss a beat when it happens.

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Mensagem por Daniel Novo Qui Mar 03, 2011 8:21 pm

Adoro ver o Porto ser reconhecido lá fora I love you

E o Villas-Boas deve-se sentir tão bem com ele próprio...
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Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Empty Re: Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

Mensagem por Joca Qui Mar 03, 2011 8:57 pm

Bom artigo.
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Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Empty Re: Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

Mensagem por SerginhoMcber Dom Mar 06, 2011 7:12 pm

Joca escreveu:Bom artigo.
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Mensagem por Nuno90 Dom Mar 06, 2011 8:11 pm

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O AVB apesar de ainda precisar de amadurecer em alguns aspectos tem potencial para um dia fazer tanto quanto aquele que para mim o melhor treinador de sempre. O Big Mou
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Mensagem por poisadon Ter Mar 08, 2011 7:26 am

Liga: a frase da jornada 22
André Villas-Boas e o título à vista... na Luz

O F.C. Porto ganhou ao V. Guimarães, André Villas-Boas estava então longe de contabilizar a derrota do Benfica em Braga, mas não hesitou em colocar a fasquia do título na... Luz.

«Faltam três vitórias para sermos campeões, vamos acreditar que contra a U. Leiria, a Académica e o Benfica vamos ganhar e podemos celebrar depois o título», disse o técnico portista, no final da vitória sobre os minhotos, no sábado.

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Mensagem por Nuno90 Ter Mar 08, 2011 2:25 pm

Celebrar o título na Luz era amor... Mas acalmemos o pito porque as galinhas pensaram fazer isso na época passada e saiu o tiro pela colatra
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Mensagem por playah Ter Mar 08, 2011 2:44 pm

Gostava de ver mais do 4x5x1\4x2x3x1\wtv do início da época. O problema é encaixar o Hulk nesse esquema..
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Mensagem por baseado Ter Mar 08, 2011 3:10 pm

Nuno90 escreveu:Celebrar o título na Luz era amor... Mas acalmemos o pito porque as galinhas pensaram fazer isso na época passada e saiu o tiro pela colatra

Era amor e um "banho de sangue" dos santos da capelinha da luz...
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Mensagem por Nuno90 Ter Mar 08, 2011 4:56 pm

Muito provavelmente Mr. Green
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Mensagem por Joca Dom Mar 13, 2011 2:39 pm

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Mensagem por Blue Dragon Dom Mar 13, 2011 4:45 pm

Notícias completamente ridículas. Génova, really ? Laughing
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Mensagem por Varekai Seg Mar 14, 2011 3:20 pm

Eram mesmo esses.
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Mensagem por Daniel Novo Ter Mar 15, 2011 5:58 pm

Uma entrevista interessante ao Villas-Boas, ainda nos tempos da Académica. Fica aqui para quem quiser ler.

“Vir para a Académica podia ter sido um passo suicida”


Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte) - Página 17 Primeira%2520vilas


Correu bem a André Villas-Boas a primeira aventura como treinador principal. Na primeira entrevista após garantida a permanênciada Académica, o jovem técnico falou de tudo. Coerente, rigoroso e até mesmo agressivo, nalguns casos, André fez questão de deixar a sua marca nesta conversa com o nosso Jornal. Feliz por estar na Académica, não esconde o risco que ele próprio e o clube correram quando em Outubro assinaramum contrato por dois anos. Satisfeito pela qualidade de jogo e muito elogioso para com os homens que orienta, o técnico de 32 anos foi ainda taxativo quanto a uma coisa: não gosta nada de ser comparado com José Mourinho.

Diário de Coimbra (DC) Não tinha qualquer experiência como técnico principal. Porquê a vinda para a Académica?
André Villas-Boas (AVB) Era um desafio que já procurava há algum tempo, pois sentia-me com competências para abraçá-lo. Sentia que, apesar de trabalhar com aquele que eu considero o melhor treinador do mundo, podia dar muito mais do que aquilo que fazia, mas também percebia que dentro daquela estrutura as minhas competências eram exactamente aquelas. Era ali que como membro da equipa técnica me viam forte. No entanto, sentia-me com capacidade para dar um passo maior. Era uma ambição que nunca escondi dele (José Mourinho). Era um passo que ele sabia que eu estava pronto para dar, que queria dar e que seria uma questão de “timing” até acontecer. Obviamente que ele sempre soube da situação e a verdade é que esperava que fosse no final da época 2008/2009, mas esse convite não apareceu por muito pouco. Iniciei a nova época dentro da estrutura do Inter até vir a proposta da Académica, que me agradou bastante. Sentia-me pronto para abraçar esse desafio. A confrontação com aquilo que era, na altura, a realidade da Académica podia parecer um passo suicida, tendo em conta o que é a equipa técnica Mourinho e o sucesso que a mesma tem obtido, mas sentia-me com capacidades para dar muito mais e acreditava que conseguia fazer vencer o projecto Académica. Por isso, decidi avançar.

DC - Não houve nenhum clube que lhe tenha manifestado interesse antes da Académica?
AVB Proposta concreta só houve a da Académica já depois da época 2009/2010 ter começado. Houve foi uma forte possibilidade de regressar a Portugal no final da época 2008/2009, mas que não se realizou por muito pouco.

DC - Está a falar do Sp. Braga?
AVB Não estou a falar de nenhum clube em especial. Logicamente que o mercado de treinadores é muito competitivo em que há mais oferta do que procura. Fala-se muito, especula-se muito. Houve contactos, mas acabou por não se realizar, o que é normal.

DC - Pode-se dizer que foi José Mourinho que lhe abriu as portas da Académica? O facto de trabalhar com ele terá sido decisivo?
AVB Está a colocar as coisas de uma forma que não me parece correcta. As competências são o que se analisam. Eu não tive acesso à Académica sem ter que mostrar um projecto que fosse capaz de resultar. Obviamente que o prestígio do José Mourinho é inigualável e não sei se foi isso que pesou numa decisão do presidente Simões. Isso teria de ser perguntado a ele. Qualquer membro de uma equipa técnica, que trabalha com o melhor treinador do mundo, se deseja um dia assumir uma carreira a solo terá de ter competências e terá sempre de apresentar um projecto viável e depois fazê-lo triunfar. Enquanto não for capaz de o fazer triunfar poderá dizer-se que só teve acesso a isso porque trabalhou com quem trabalhou. A partir do momento em que há competência e resultado, deixa de se pôr essa questão. Não sei se abre as portas ou não, nem estou minimamente interessado. Acima de tudo penso que tenho uma personalidade e carácter completamente diferente do José Mourinho. Agradeço a oportunidade que ele me deu na altura para trabalhar com ele, mas também fiz valer as competências na função. O sucesso dele também foi em parte o meu sucesso. A partir do momento da minha saída o sucesso que estou a construir será meu, da minha equipa técnica e dos meus jogadores.

DC - Também fez questão quando chegou a Coimbra de separar as coisas em relação a José Mourinho?
AVB Sim, porque como já tive oportunidade de dizer é uma comparação que me irá perseguir para o resto da vida. Compreendo que as pessoas andem à procura de em todos os meus gestos que vejam ou revejam o José Mourinho. Não percebo porquê, quer dizer… até percebo porquê. Agora só quem não me conhece é que vai querer fazer essas deduções que não têm cabimento. Neste período no comando da Académica tenho demonstrado o meu carácter e só uma pessoa sem carácter é que imita os outros. Nesse aspecto acho que não é justo, mas também é uma coisa que não me preocupa minimamente.

DC - Já lhe chamaram clone de José Mourinho, algo que já se percebeu que não lhe agrada, mas também mandar o casaco para a bancada como no jogo em Matosinhos acaba por dar azo a comparações.
AVB Está a ter exactamente o tipo de pensamento dos que andam à procura de gestos iguais. Não está a ver o espontâneo, nem o momento e a exaltação que se vive numa situação daquelas. Se calhar anda à procura do momento em que o José Mourinho atirou o casaco ou quando atirou a medalha ou então quando foi dar a volta ao campo com a Taça UEFA na mão. Espero ganhar um dia uma taça para poder dar a volta ao campo. Será a minha exaltação. Agora esse é o pensamento reducionista. Se continuam a ter esse tipo de associações não posso fazer mais nada. Apenas registar.

DC - Disse há pouco que a decisão de vir para a Académica foi também um pouco suicida. Será justo dizer que este é o grande desafio da sua carreira?
AVB Sim, acho que foi o grande desafio da minha carreira, porque para o ano, correndo tudo bem e mantendo-me na Académica, será um plantel escolhido por mim. Serão as minhas escolhas e competências que vão ditar quem entra e quem sai. A mim e ao director desportivo sempre dentro da realidade em que vivemos, que é um orçamento muito baixo e dos mais baixos da primeira liga. Estou convicto de que esta equipa podia terminar muito mais alto e ter feito uma ascensão mais do que notável. Mas o futebol é caos, não é causas e consequências. O caos aconteceu para nós com o síndroma dos pontos perdidos nos últimos minutos. Uns por incompetência e uns por outros factores, o que não nos permitiu ter uma posição mais sólida e que podia reflectir mais a qualidade dos jogadores que temos. A nossa qualidade de jogo é um dos nossos motivos de orgulho. Podíamos estar um pouco mais acima, mas acabamos desta forma. De qualquer modo, nestes dois jogos queremos solidificar a nossa posição.

DC - Como é que encontrou a equipa quando entrou?
AVB Uma equipa que andava à procura de se encontrar. Os jogadores contam sempre como um todo quando entram em campo, mas o lado emocional conta bastante. E quando cheguei a descrença estava instalada e era preciso criar crença num objectivo, na saída dos últimos lugares. Fazê-los acreditar que ainda era possível. E só isso mais a aceitação de uma série de novas ideias permitiu que déssemos tão rapidamente o salto. É verdade que a crítica ficou instalada nestes últimos sete jogos sem ganhar, mas a nossa ascensão da 8.ª à 15.ª jornada foi meteórica. Este período que passámos mal foi negativo, mas o que tínhamos construído antes foi super positivo. E isso deveu-se à capacidade de assimilar ideias e houve um impacto forte do aspecto emocional. A crença levou à superação e à obtenção de bons resultados sucessivos.

DC - Não sentiu qualquer tipo de desconfiança por parte dos atletas?
AVB Os jogadores medem sempre o seu líder e estão sempre à procura das fraquezas do seu líder e a testar essas fraquezas. Por outro lado quando são confrontados com competência, rigor e organização não andam à procura dessas debilidades, mas sim de evidenciar essas qualidades. Foi isso que aconteceu. Um mérito que esta equipa técnica tem foi a introdução de novas formas de abordar o jogo, de uma nova metodologia em treino e de ser capaz de motivar. No futebol e neste tipo de cenários a motivação conta tanto como os factores organizacionais.

DC - A Académica 2009/2010 fica marcada por gostar de ter a bola.
AVB Sim. É um orgulho que nós sentimos. Continuo a defender que todos os estilos são bons desde que levem à vitória. Sei qual é o meu estilo e que gosto de propor, que é um estilo protagonista, de ter a bola, de saber circulá-la e de criar um maior número de ocasiões. Mas não tenho dúvidas de que em Portugal está instalado o pragmatismo e o resultadismo. Muitas vezes a resolução de problemas até está nos lances de bola parada porque se acha que em Portugal os jogadores não são suficientemente criativos. Respeito, mas discordo totalmente disso porque o jogador português é criativo por natureza e não faltam casos desses nos últimos 50 anos. É um facto que o pragmatismo leva a resultados e até ao sucesso absoluto, mas defendo este estilo. Tive de equacionar se era possível este estilo, tendo em conta o que tinha à disposição. A partir do momento em que percebi que era possível e os jogadores acreditaram, isso permitiu-nos dar um salto meteórico, ter, por exemplo, o 6.º melhor ataque neste momento, chegar às meias-finais da Taça da Liga e jogar com os grandes como jogámos. Numa análise muito individual não é muito normal a forma como jogámos contra algumas equipas, porque está instalado o que acabei de referir. Podíamos orgulharmo-nos um pouco mais se tivéssemos crescido um pouco na tabela.

DC - Não sabe pôr a equipa a jogar à defesa?
AVB Sei e tenho de saber. Mau era de mim se não fosse capaz de o fazer.

DC - Mas não gosta de o fazer?
AVB Não sou contra. Quero é que as minhas equipas tenham um estilo muito próprio em que os jogadores acreditem. Na minha óptica só um estilo menos pragmático permitiria sair desta posição de uma forma tão meteórica.

DC - Acha então que um estilo mais pragmático poderia não ter resultados tão positivos?
AVB Talvez porque poderia não garantir o sucesso e poderia levar ao arrastamento e à manutenção daquela posição durante mais tempo e levar à descrença nesse tipo de estilo. Dessa forma permitiu-nos dar o salto rapidamente e a partir daí crença total numa forma de jogar.

DC - Chegou a sonhar com um lugar europeu?
AVB É difícil. Há sempre aquela pequena distância pontual que nós sentimos após o jogo com o Belenenses. Era uma tabela classificativa que estava em constante mudança e em que equipas que estavam por cima vão acabar por baixo e as que estavam por baixo vão acabar em cima, como são os casos de Nacional e Marítimo que deram um salto significativo. Havia muita proximidade na tabela classificativa em que rapidamente podíamos estar a lutar pela Europa como com uma derrota podíamos estar a lutar para não descer. Após o jogo com o Belenenses estivemos a cinco/seis pontos do Sporting que era referência em termos de lugar europeu, mas é inegável que houve um sentimento de que seria possível, embora o objectivo principal sempre foi e sempre será a manutenção. Vivemos com esse sentimento durante uma ou duas jornadas até entrarmos num ciclo difícil em termos de calendário que não nos permitiu ambicionar a mais. Penso que a Académica do futuro pode olhar para as taças com outros olhos. Será difícil a Taça de Portugal que é imprevisível, mas a Taça da Liga não é assim tão impossível.

DC - Se tivesse começado a época a equipa teria feito ainda melhor?
AVB Com o Rogério poderia estar instalada a descrença que falámos há bocado. Se calhar o Rogério era uma pessoa sob altíssima pressão pela forma como se processou a sua escolha. Não sei se até à 7.ª jornada teria pontuado mais vezes ou não. A Académica só fez três pontos é certo, mas também eu passei por um ciclo difícil. São ciclos que podem acontecer às equipas em que por exemplo tivemos lesões e castigos determinantes.

DC - Taça de Portugal foi uma desilusão, Taça da Liga uma ilusão?
AVB Taça de Portugal foi uma frustração grande por sermos eliminados cedo de mais. Lembro-me perfeitamente do jogo em que fizemos um jogo muito conseguido em termos de qualidade. Podíamos ter chegado ao intervalo com uma maior vantagem e depois do empate houve muita intranquilidade. A mudança para 4x4x2 não surtiu efeito, passámos ainda por maiores dificuldades e acabou por levar aos penáltis e à eliminação. A Taça da Liga foi um sucesso. É uma competição em que se deve continuar a apostar e que tem sido mal tratada. Perde-se um patrocinador como tinha falado na altura e não sei se se vai ganhar outro. Foi um progresso interessante pela forma como sucedeu, onde mais uma vez fomos alvo de críticas infundadas perante uma visão que nós tínhamos e que nos parecia a real em relação ao apuramento da média de idades. Fomos à outra fase de grupos onde ganhámos dois jogos e empatámos um com um grande, o que nos levou à meia-final, onde acho que a qualidade individual fez a diferença. Tivemos uma série de oportunidades nessa partida que nos poderiam ter levado à final.

Elogios ao plantel
Caso Diogo Gomes resolvido pelo grupo

DC - O que é que vale esta equipa da Académica?
AVB Tive o privilégio de lhes dizer muitas vezes que era um grupo muito forte. É difícil encontrar um grupo como este onde há grande empatia e onde todos se conhecem bem e se dão todos muito bem uns com os outros. É muito, muito difícil isso acontecer, isto porque há sempre climas de instabilidade entre alguns, inveja, ciúmes aqui e ali, seja por rendimento em jogo ou em treino ou até pelo contrato. Há uma série de factores dentro do balneário que contam para criar focos de instabilidade, mas neste grupo em particular isso nunca aconteceu. Têm mérito acima de tudo pela assimilação de ideias, pelo futebol que foram capazes de praticar, pela criatividade que foram capazes de demonstrar e isso só foi possível graças a esta união de grupo e este profissionalismo. Como já lhes disse só tive oportunidade de conhecer dois grupos assim: foi o que ganhou a Taça UEFA pelo FC Porto em 2002/2003 e o grupo que ganhou o primeiro campeonato inglês no Chelsea, em 2004/2005.

DC - O único caso de indisciplina foi o de Diogo Gomes?
AVB Penso que sim. Não tivemos mais nenhum problema que foi lidado em grupo. Dentro da nossa liderança, também por sermos uma equipa técnica jovem, a liderança aberta é fundamental e isso passa por responsabilização directa, muita frontalidade e passa pelos jogadores terem uma opinião válida sobre a gestão do grupo e neste particular cenário houve opinião do grupo e reprimenda do grupo para a situação do Diogo. Foi uma coisa resolvida internamente, dentro do grupo, sem qualquer tipo de sanção disciplinar por parte da direcção, onde o grupo recriminou e decidiu o que havia de fazer naquele cenário. Nem sempre este tipo de liderança é possível, mas é uma liderança com a qual nos identificamos. É uma liderança em que muita gente toma opiniões e toma decisões. É mais uma situação que nos deixa orgulhosos.

DC - Um dos lugares onde houve mais indefinição foi na baliza. O Ricardo e o Rui Nereu alternaram muito entre os postes. Porquê?
AVB Esta equipa técnica trabalha muito de acordo com o rendimento semanal. E bem vistas as coisas a pergunta tem de ser alargada ao plantel em geral porque a equipa rodou muito. Neste tipo de metodologia em que trabalhamos como um todo é decisivo o rendimento semanal. Não há donos de lugar. Houve uma altura em que um ou outro baixou de rendimento semanal e deram-se as mudanças, mas isso aconteceu em toda a equipa. Apesar de não parecer foi uma equipa que no seu global rodou bastante. Portanto, está a levar a questão para a baliza, mas estou a alargar a questão para o rendimento semanal que é decisivo para nós.

DC - Mas na baliza não é tão comum?
AVB Não sei se é normal ou não. No nosso cenário aconteceu. Normalmente um guarda-redes é titular no campeonato e outros rodam na taça, mas eu não posso abordar as coisas assim.

“Não é líquido quecontinue por causada cláusula de rescisão”

Tudo indica que André Villas-Boas vá continuar em 2010/2011 como treinador da Académica e o próprio já está a dar andamento à preparação para o próximo ano. De qualquer maneira, não assume de forma taxativa a continuidade, até porque tudo vai depender se algum clube estiver interessado em cobrir a cláusula de 500 mil euros.

DC - É líquido que vai continuar?
AVB Não é líquido pelo simples facto de haver uma cláusula de rescisão.

DC - Cláusula essa que se diz ser de 500 mil euros?
AVB Sim. Ninguém acreditava que o Figo fosse do Barcelona para o Real Madrid e acabou por ir, porque o Real Madrid chegou lá e bateu uma cláusula de rescisão que havia por bater. É um exemplo entre outros. Já referi que tive o privilégio de assinar por dois anos com a Académica o que muitos treinadores não têm. Por exemplo, o Paulo Sérgio assinou até ao fim da época pelo V. Guimarães e depois a meio da temporada renovou e vai sair para o Sporting, que vai pagar a cláusula de rescisão. As cláusulas existem para isso mesmo. Se houver algum clube que entenda que eu tenho competências para poder partir para outro tipo de projecto com outras ambições há um valor a pagar, que a Académica não vai abdicar dele e acho que faz bem, porque sente que tem um técnico que dá garantias. Agora estou muito satisfeito porque tive uma oportunidade única. Não é normal acontecer no futebol português, principalmente para uma pessoa que deixa de ser membro de uma equipa técnica para ocupar o primeiro cargo como técnico principal, aos 31 anos, mas aconteceu com os dois anos de contrato. Obviamente que houve o assédio do Sporting em Outubro, especulou-se depois muito depois da nega ao Sporting e vai continuar a especular-se. Porque ou vêem em mim competências ou então continuam entretidos comigo. Parece-me inegável que qualquer clube que tenha uma vaga vem divertir-se com o meu nome, o que acho uma falta de respeito para comigo e para com a Académica.

DC - Mas percebe que os sócios da Briosa querem saber se contam consigo para o ano.
AVB Mau era de mim se já não tivesse dado início à próxima época. Isso só iria revelar falta de competência que, sinceramente, não tenho. Entrego, desde Janeiro, ao director desportivo um papel sobre a definição da próxima época, sobre quem deve ou não ficar. Aliás, as renovações que têm sido feitas também têm a ver com o que queremos para o futuro. Agora com a manutenção garantida podemos focalizar-nos de uma maneira mais forte até para ambicionar outro tipo de objectivos, principalmente a Taça da Liga que é possível, tendo em conta todo o tipo de progressos que fizemos.

DC - Vai haver muita sangria no plantel?
AVB Julgo que não. O plantel é bom e há muita diversidade em termos de qualidade, no entanto há uma série de questões a resolver com os jogadores que terminam contrato, com decisões a tomar. Só depois de termos garantido a manutenção esse dossier pode ser olhado com outros olhos. Também é importante definir objectivos para a próxima época. Queremos algo mais do que a simples manutenção? Se sim então temos de ser mais agressivos no mercado, tendo em conta o orçamento baixo. É importante frisar que a Académica só trouxe um jogador no mercado de Janeiro, onde todos cometeram loucuras. Muitas das loucuras que outros cometeram, contratando seis/sete jogadores, foram loucuras cometidas porque os objectivos estavam em risco. Pagaram-se valores excessivos e nós mantivemos a linha de coerência, tendo em conta o que tínhamos e queríamos atingir. Esse é um aspecto super louvável numa realidade dificílima. Vive-se acima das possibilidades em Portugal. A Académica não vive acima das possibilidades. Paga a tempo e horas, há um conforto dos jogadores para com esse compromisso que a direcção tem com eles, que sabem que não vai faltar, o que é raro encontrar. Isso dilui-se um pouco noutros clubes, porque se sabe que estão em atraso, embora não se torne público. Este tem infra-estruturas, é organizado e chegou a Janeiro e não cometeu loucuras. Na preparação da próxima época teremos de ter em conta um orçamento que é baixo e temos definir o que queremos.

DC - O que é que o André quer?
AVB É uma decisão que não me cabe só a mim. Obviamente que os adeptos vêm com o maior tipo de sonhos e vive-se com a ilusão dos grandes jogadores e treinadores e depois quando se cai na real de passivos enormes esquece-se que há determinado tipo de coisas que não se pode ter. Portanto, não vamos viver acima das possibilidades. Vamos ser rigorosos na construção do plantel. Se pudermos acrescentar um ou outro jogador em termos de qualidade, até com empréstimos dos grandes, talvez nos possam permitir outro tipo de objectivos. Até podemos delinear o objectivo numa fase posterior.

DC - Preocupa-o perder jogadores como Cris, Tiero ou João Ribeiro?
AVB É difícil a Académica manter, por exemplo, um jogador como o Tiero. Há um orçamento a cumprir, há um tecto salarial que importa reter. Não está em causa a qualidade do Tiero, mas sim o orçamento da Académica. Acho que o mesmo caso não se irá passar com o Cris. Julgo que será uma questão de tempo. Ele sabe que sou um apreciador das qualidades dele e que gostava muito de poder contar com ele. Já lhe fiz saber isso a ele e à direcção. Agora a direcção será intransigente na defesa de um orçamento. Isso é imperial nesse tipo de situações. Cair no erro de se deixar levar pelo entusiasmo para contratar ou manter este ou aquele jogador ocorre nesse tipo de erro de adminstração que depois mais tarde é penalizada pela crítica e pelos próprios adeptos que, de repente, se lembram que não houve bom senso. E ter bom senso é ter rigor. Quanto ao João a sua qualidade é inegável e também é inegável que está a passar por um mau momento. Mas é inegável o que ele contribuiu para esta equipa. Se puder contar com ele, encantado da vida.

DC - A Académica já contratou alguém para 2010/2011?
AVB Não, mas há uma série de jogadores que temos em mente que gostávamos de trazer. Neste tipo de realidade da Académica é importante ver bem quando o mercado se agita. Será um mercado em que os grandes vão largar duas ou três pérolas que é importante caçar, que poderão acrescentar qualidade à equipa. Temos de ter as coisas alinhavadas e agora já podemos começar a tomar decisões.

DC - Tem estado atento à formação e ao satélite? Algum jogador dos juniores ou do Tourizense irá integrar o plantel na próxima época?
AVB Se posso fazer um auto-elogio foi o enquadramento que demos a todo o futebol juvenil com a abertura total aos treinadores em relação a métodos de treino. E também há a constante chamada de jogadores do satélite e dos juniores, algo que não acontecia com esta frequência, o que nos permitiu ter um conhecimento total do que temos à disposição, seja no Tourizense seja nos juniores. É possível que um ou outro venha a pertencer ao plantel no próximo ano.

“Inesquecível a forma como presidente apostou em mim”

DC - Como é a sua relação com o presidente?
AVB Óptima. De respeito absoluto. Devo-lhe muito por ter tido a visão de ter apostado em mim. Não é fácil dar um cargo a um treinador com 31 anos e após uma reunião dar-lhe um contrato de dois anos. Foi uma aposta de risco que decidiu tomar. Inesquecível a forma como apostou em mim, com uma confiança plena e a forma como sempre me apoiou a mim e aos jogadores, mesmo nesta situação em que estivemos sete jogos sem ganhar. Não se associou à crítica negativa instalada e foi uma pessoa que, tal como nós, foi fria na análise, na forma como perdemos pontos.

DC - Não ficou aborrecido por ele, em Novembro, não ter autorizado a sua ida para o Sporting?
AVB Não. Eu sentia-me muito bem. Tinha um sentimento forte de realização, os jogadores estavam comigo e como o projecto ainda não estava de forma alguma concretizado e porque o convite apareceu três semanas depois de eu ter chegado, a decisão dele acabou por não custar. Há muitas pessoas que não têm oportunidade de ter um grande à espreita. Esperam 50 anos por uma proposta ou choram por uma proposta. A verdade é que isso aconteceu e estou confiante de que mais tarde ou mais cedo volte a acontecer.

DC - Houve ou não interesse do Sporting nos últimos meses?
AVB Terá de perguntar ao Sporting. Foi o Sporting que emitiu um comunicado não fui eu. Foi o Sporting que durante uma série de tempo se recusou a emitir um comunicado e depois emitiu um comunicado. Eu já falei disso o suficiente.

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Mensagem por Daniel Novo Ter Mar 15, 2011 6:26 pm

Para não ficar tudo num post gigante, ficam os dois textos separados.

Vou pôr aqui uma mítica análise do AVB, quando ainda trabalhava no Chelsea, como observador do Mourinho. A equipa-alvo foi o Newcastle, num jogo a contar para a EPL.

RELATÓRIO DE JOGO de ANDRÉ VILLAS-BOAS - ANÁLISE DO MODELO DE JOGO DO NEWCASTLE:

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Competição: Barclays Premiership.
Data: 19-11-2005.
Jogo: Chelsea vs Newcastle.

Texto: Tiago Pereira
Fonte: André Villas-Boas


ORGANIZAÇÃO OFENSIVA:

Equipa organizada em 4x4x2 ou 4x4x2 losango. Esquema inconsistente, mas com bons resultados. Motivação + grande espírito. Muita vocação ofensiva e agressividade, sempre com pensamento de jogo atacante e de manter o ritmo alto. A construção de jogo é sempre rápida e objectiva, com momentos de posse explosiva ou jogo directo para Michael Owen em profundidade. Incrível eficiência na 4ª fase e poder de fogo tremendo com dois dos melhores avançados do mundo (cruzamentos!!!).

Construção de jogo curto tem o 1º passe para os centrais. São extremamente vulneráveis na 1ª fase quando sob pressão. Boumsong comete erros básicos ao fazer o 1º passe para Scott Parker ou Emre. Construção de jogo longo é uma ameaça. Shay Given põe a bola com precisão na cabeça do Alan Shearer. Objectivo é sempre servir o movimento de Owen (já está a correr quando a bola ainda está no ar). As segundas bolas são muito agressivas com Emre e Parker a reagirem rapidamente e a organizarem desde logo o jogo.

Da 2ª para a 3ª fase, há um padrão na construção do jogo. Normalmente envolve uma abordagem mista de jogo directo com posse de bola e jogo curto. Os centrais gostam de jogar nos laterais, para que estes corram com bola. Se o espaço for apertado, o Owen vai fugir para os flancos (normalmente o lado direito) para receber. Outro padrão é quando o Emre e o Parker descem para receber a bola e pô-la em profundidade nos avançados. (Ambos com boa visão de jogo – importante retirar profundidade).

Pela natureza do sistema de jogo, um dos médio-centro envolve-se em penetrações pela zona central. Normalmente é o Emre – importante estar atento ao lado direito.

Solano raramente abre na linha. Prefere actuar como 3º médio, entre linhas, atrás dos avançados. Chega com bom timing nas costas dos defesas, pelo que liberta os avançados, com passes perigosos entre as nossas posições. Quando não consegue fazer isso, por a defesa estar apertada, dá espaço para a entrada de Stephen Carr que vem de trás para cruzar (importante a acção do nosso extremo na cobertura).

No outro lado, N’Zogbia é um extremo puro. Dá largura, recebe a bola aberto na esquerda. Ataca os laterais. Incrível qualidade no 1x1. Domina todos os tipos de comportamento para um extremo. Grande qualidade nas diagonais quando Shearer desce até ao meio-campo. Aparece bem ao 2º poste para finalizar.

Esperar sempre combinações entre os 2 avançados, Shearer e Owen. Muita agressividade e velocidade.

Nos momentos em que Owen abre na linha, Shearer recua para lhe dar a bola. Eles dominam esta rotina, pelo que é importante para nós termos mecanismos de defesa (centrais a fechar bem por dentro) para as segundas bolas enviadas por Shearer(tanto de cabeça como segurando o defesa, virando-se e fazendo o passe). Os movimentos do Owen são imprevisíveis, porque tanto podem acontecer nas costas como na cara da defesa. É importante antecipar mas com certeza na decisão.

Cada cruzamento é uma situação perigosa. É por isso que devemos evitá-los. O movimento normal é de ataque diagonal. Owen surge ao 1º poste vindo do 2º (golos frente ao Blackburn e ao West Brom). Shearer gosta de atacar na marca do penalty (usa o corpo e a força para se libertar dos defesas).

TRANSIÇÃO OFENSIVA:

Mudança de atitude rápida e agressiva. Movimentação de Owen em profundidade é a principal ameaça. Da zona defensiva, preocupam-se em vê-lo e pôr a bola nas nossas costas imediatamente. Quando não podem começar logo o ataque, dão inicio à posse de bola, com Emre e Parker como referências para a organização.

Incrível dinâmica colectiva. Avançam rapidamente e com apoios. Particularmente o central que vem detrás, que sobe para meter a bola na área.

Na defesa, cometem erros e acusam tremendamente a pressão dos adversários – Momento ideal para matar a construção e explorar!

Transições do Guarda-Redes. Passe longo imediato para as costas ou contra-ataque para as alas ou para o central em jogo curto. Importante bloquear ou antecipar.

ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA:

Equipa organizada como um bloco médio. Grande vocação ofensiva deixa-os expostos ou com desvantagem numérica – quando perdem a bola, há muitos jogadores fora das posições. Equipa que mistura agressividade com passividade, dependendo do opositor. Às vezes parece que dão iniciativa. Quando acreditam terem o jogo controlado, rapidamente mudam de atitude.

Podemos ser bem sucedidos na construção de jogo longo, se jogarmos pelas alas ou pelo centro antes da zona dos centrais, onde Parker e Emre estão. Estas situações permitem ganhar a 1ª bola no ar e tirar vantagem daí.

Pressão do meio-campo depende do sistema usado. Se jogarem no 4x4x2 clássico, o comportamento tem dois momentos distintos: 1) na 1ª e 2ª fase, se o opositor joga a bola pelo meio-campo, pressionam forte e obrigam a errar. 2) quando o opositor já está no ataque, não pressionam tanto e deixam ficar o bloco compacto, com muita gente no centro, à espera de erros. Se jogarem em losango, vão ser muito mais agressivos, o espaço no centro do terreno é menor e jogar pelo meio envolve mais riscos de perder a bola (por outro lado, os nossos centrais têm mais liberdade para jogar).

Defesa altamente inconsistente tanto em termos individuais (Boumsong principalmente!) como em termos de coordenação colectiva. Misturam marcação à zona com marcação individual do Boumsong. Por andar atrás dos avançados, raramente dá cobertura ao Babayaro, pelo que ficam mais fracos do lado esquerdo. Com o Babayaro importa usar o drible, ritmo e explosão nas mudanças de direcção, porque é lento a reagir. 1x1 fácil!

Given é inconstante. As segundas bolas de cruzamentos ou remates são frequentes, por isso é importante os avançados acreditarem e aparecerem ali.

TRANSIÇÃO DEFENSIVA - APÓS PERDER A POSSE DA BOLA:

Mudança de atitude média, mas a equipa está muito partida, principalmente do lado direito onde têm dois jogadores que não conseguem recuperar rapidamente as posições (Carr e Solano). Isto obriga o Parker a ser o único a cobrir as nossas transições, mas é muito espaço só para ele sozinho.

Na esquerda, N’Zogbia tem uma transição defensiva excelente e recupera rápido ou fecha no meio-campo- isto acentua a importância de matá-los no lado direito.

A defesa pode ser posicionada alta no campo. Há espaços nas costas, que podemos explorar. Podem tentar o fora-de-jogo, mas muitas vezes com maus timings e maus julgamentos por parte dos 2 centrais.

BOLAS PARADAS - A FAVOR:

Provável jogada estudada no pontapé de saída. Bola longa para os avançados ou extremos.

Livres laterais metidos na área pelo Emre, N’Zogbia ou Solano. Todos têm capacidade para cruzar bem. Normalmente 4 jogadores atacam a bola na diagonal + uma entrada mais tarde de um dos 2 jogadores que ficam à entrada da área. Movimentos perigosos de Owen e Shearer. Qualidade nas segundas bolas fora da área- remates imediatos – importante parar!

Muitas opções nos livres frontais (atenção às combinações também). Indirectos são um toque para o remate forte e preciso do Shearer. (atenção).

Emre pode meter a bola a contornar a barreira para o poste mais longe do GR e do lado esquerdo o Solano pode fazer o mesmo. Atenção ao Owen nas segundas bolas!

Os cantos são batidos pelo Emre, Solano ou N’Zogbia. Não só nas diagonais, há jogadores a aparecerem ao 2º poste (Titus Bramble principalmente)! O Owen tenta atrapalhar o GR, mas pode aparecer ao 1º poste também. Shearer é sempre ameaça. Atenção às combinações com o Carr. Ele fica atrás, mas se adormecermos ele aparece perto e cruza de primeira à procura da surpresa.

Lançamentos laterais longos são perigosos com o Carr a meter no Shearer, na área, que ou finaliza ou mete no Owen. Este sempre nas segundas bolas!

BOLAS PARADAS - CONTRA:

Nos livres laterais eles põem dois jogadores na barreira (não saltam), N’Zogbia no espaço, não deixam ninguém na frente mas são rápidos no contra. Todos os outros marcam homem-a-homem.

Nos livres frontais põem 5 homens na barreira (não saltam). Põem um jogador livre, fora da área, para evitar combinações. Não fica ninguém na frente. Os outros marcam homem-a-homem.

Nos cantos, Carr no primeiro poste e Solano no outro. N’Zogbia fica no espaço entre o canto e o primeiro poste. Owen e Emre ficam fora da área. As transições começam com eles - importante controlar o movimento deles se perderemos a bola.

Se o Shearer for o homem a ficar no espaço, explorar menos um homem alto na marcação. Podemos tirar partido das bolas paradas!

Given fraco nos cruzamentos. Frequentemente soca a bola para limpar o lance.

OUTRAS OBSERVAÇÕES:

Luque está de fora agora, mas talvez ainda recupere (banco provável).

Equipa em bom momento. Motivado e finalmente a encontrar equilíbrio. Importante manter atenção à alta intensidade de jogo.

Muita rapidez e alerta nas segundas bolas – depois de ganharem a bola têm soluções e tentam meter no Owen em velocidade.

Más transições defensivas e bolas paradas. Deixam jogadores atrás para terem superioridade, mas não conseguem lidar com o contra-ataque no espaço. É ainda mais evidente do lado do Babayaro – podemos matá-los por aqui.

Substituições não implicam alteração do sistema. Mas o losango pode sempre ser opção para eles. Jogadores do banco têm qualidade técnica e podem decidir o jogo. Kieron Dyer e Lee Bowyer são dinâmicos e assumem sempre os papéis que fazem uso da mobilidade. Ameobi é uma ameaça no ar e bolas paradas. Luque tem técnica.

Owen persegue as bolas perdidas e os passes atrasados para o GR (grande perigo)!

http://www.academia-de-talentos.com/relatorio-jogo-andre-villas-boas

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Mensagem por submundo Ter Mar 15, 2011 7:30 pm

Bom trabalho Daniel. Por acaso já conhecia esse relatório. Vou ler a entrevista dos tempos da Académica.
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Mensagem por Daniel Novo Qui Mar 17, 2011 3:47 pm

Villas Boas orador em seminário

Por Redacção

O treinador do FC Porto vai participar no seminário Desporto e Saúde do Fígado, marcado para a próxima sexta-feira, na Fundação Cupertino de Miranda.

Na intervenção de André Villas Boas, prevista para as 16.45 horas, será abordado o tema “Liderança e Gestão de Grupos”.

O seminário, organizado pelo serviço de gastrenterologia do Hospital de São João, tem início às 9 horas, com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=252900&rss=1

Porra, adorava ver isto...
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