Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

"Parece que o Paços quer ajudar outros"

O jogo com o Paços de Ferreira não podia ter melhor lançamento. As palavras do presidente pacense serviram para André Villas-Boas motivar o plantel numa deslocação sempre difícil. Fechar o ano sem derrotas é a meta seguinte no plano do treinador portista, que lembra ter perdido o jogo que fez na Mata Real na última época, com a Académica. E, aos 85 minutos desse jogo, até ganhava por... 1-0.


O presidente pacense já disse que queria ser o primeiro a derrotar o FC Porto...

Sim, está criado o ambiente ideal à volta do jogo. Em jeito de brincadeira, até agradeço as palavras do presidente do Paços de Ferreira, que nos pôs nos píncaros da motivação, da ambição e da agressividade para ultrapassarmos este último jogo com uma vitória, sabendo que continuaremos em primeiro com uma margem boa, e uma equipa motivada. Se havia distracção com férias, malas e compras de Natal, deixou de haver, porque a concentração tornou-se absoluta à volta de um jogo que, para nós, é extremamente importante. O Paços quer derrotar uma equipa que luta pelo título, não para cumprir os seus objectivos, porque não se trata de manutenção, mas para ajudar no cumprimento de objectivos de outros, essa é a mensagem que me parece clara da outra parte e nós agradecemos...

Sem Varela e Cristian Rodríguez, James mantém-se no onze?

Apesar de estes últimos dias terem sido dedicados à recuperação, amanhã [hoje], em regime estratégico, tomaremos as opções, mas, com dois alas fora, fica reduzido o leque de opções. Temos muitos jogadores a competir para essa posição, um médio também, mas tomaremos as decisões de acordo com o que acharmos mais importante, num campo estreito, complicado, onde encontrar espaços é fundamental e as nossas decisões serão tomadas de acordo com jogadores que têm critérios na ocupação do espaço.

Que dificuldades espera deste Paços de Ferreira, que, no ano passado, roubou quatro pontos ao FC Porto?

Como treinador que defende o humano e o motivacional, vão encontrar-se duas equipas que estão nos píncaros da motivação, e isso é óptimo. Relativamente à organização, o Rui Vitória iniciou o campeonato com uma série excelente de resultados. Eles ainda não tiveram uma quebra, mantiveram-se na Taça da Liga e, apesar destas constantes mudanças de treinador, ano após ano, a equipa é sempre muito competitiva e o ambiente difícil, num campo em que qualquer adversário sente dificuldades. No ano passado, ao minuto 85, e a ganhar 0-1 com a Académica, acabei por perder 2-1, num ambiente que se tornou muito hostil. Os nossos factores de organização estão bem, mas é sempre uma das deslocações difíceis desta Liga.

Joca escreveu:Feliz Natal, FC Porto e Mister!

famaboys escreveu:Gosto

[size="4"]«Precisamos de confiança, apoio e respeito» - Villas Boas[/size] (COM VÍDEO)
Por Redacção

André Villas Boas não compreende as dúvidas que se levantaram em relação ao momento do FC Porto após a derrota com o Nacional. «Qual é o drama?», interroga o treinador, que reclama «confiança, apoio e respeito» dos adeptos.

«Esta equipa não pode encontrar dificuldades? Havia a ideia pré-concebida de que o jogo com o Pinhalnovense seria goleada absoluta. Qual é o problema de chocar contra uma equipa que está motivada, que no ano passado esteve nos quartos-de-final e que este ano queria mesmo a meia-final [da Taça de Portugal]? Qual é o problema de o FC Porto ter alguma dificuldade para ganhar ao Pinhalnovense, num jogo em que teve 29 remates, 16 à baliza, dois “penalties” por assinalar e domínio absoluto do jogo?», questionou Villas Boas, na conferência de Imprensa de projecção ao jogo com a Naval, da 16.ª jornada da Liga.

«Se o adepto do FC Porto se está a questionar, pense bem no que está a fazer. Precisamos de confiança, apoio e respeito pelo que estamos fazer», alertou.

O treinador dos azuis-e-brancos diz que a «equipa está consolidada em termos de processos, mas pode chocar com fortes organizações que a leve a ter resultados mais ou menos expressivos».

«O nosso momento negativo pode chegar. Chegou numa fase mais precoce da época em relação aos nossos adversários, e permitiu-nos criar a vantagem de que dispomos. O imprevisível pode acontecer. Temos de nos manter no topo, continuar a ganhar e manter ou aumentar a distância para o nosso adversário», vincou.

«O calendário é apertado, há exibições mais ou menos conseguidas, mas tem que haver respeito por aquilo que se está a fazer», reforçou, recordando que o FC Porto está «à frente no campeonato, está nas meias-finais da Taça de Portugal e nos 16 avos-de-final da Liga Europa». Por isso, interrogou: «Qual é o drama?»

«Assumimos o erro na Taça da Liga, mas ainda vamos a tempo de o corrigir», fez questão de frisar.

[size="4"]Villas Boas categórico: «Se estão à espera de ópera em todos os jogos, é melhor partirem para outra»[/size]
Por Redacção

André Villas Boas diz que os adeptos do FC Porto devem estar preparados para vitórias pouco expressivas até final do campeonato. «Se estão à espera de ópera, de 5-0 em todos os jogos, é melhor partirem para outra», aconselha.

«Criámos um patamar exibicional elevado que os adeptos, com maior ou menor legitimidade, querem cobrar. Se a ideia dos adeptos for ver resultados volumosos a acontecerem continuamente, aviso desde já que isso não vai acontecer. Todos os jogos são difíceis, os adversários estudam-nos – o que obriga a novas adaptações – e temos um calendário complicado. Se estão à espera de ópera, de 5-0 em todos os jogos, é melhor partirem para outra, não se chatearem muito. Precisamos de motivação, de quem nos defenda e apoie 90 minutos, de quem goste do espectáculo, da serie de vitórias e do que este grupo está a construir», afirmou o treinador dos dragões, na conferência de Imprensa de lançamento ao jogo com a Naval.

[size="4"]Villas Boas diz que Benfica é ameaça para o título[/size]
Por Redacção

Vantagem de oito pontos sobre o Benfica no arranque da segunda volta da Liga não confere tranquilidade a André Villas Boas. Para o treinador do FC Porto, os encarnados continuam a ser uma «ameaça» para o título.

«O FC Porto é uma equipa habituada a ganhar, é claramente a melhor equipa portuguesa da actualidade e luta para o ser também na estatística histórica. Num ano em que nos faltou o título, temos de ver que houve um Benfica que cresceu, que ficou diferente e coerente. Não ameaçou o título nos últimos anos como o fez na época passada e como ameaça agora», referiu, perspectivando «semanas intensas para o FC Porto».

«Janeiro e Fevereiro são meses muito complicados para nós. O FC Porto é uma equipa de topo, que está habituada a jogar a meio da semana, e penso que estaremos preparados. Ainda podemos ter uma palavra a dizer na Taça da Liga e nas outras competições», afiançou.

[size="4"]Villas-Boas: «Não vejo qualquer drama»[/size]
TÉCNICO NÃO ACREDITA EM MOMENTO MENOS BOM DA EQUIPA

Autor: HÉLDER TEIXEIRA


André Villas-Boas não acredita que o FC Porto está a atravessar um mau momento de forma e recorda que os azuis e brancos foram considerados pela IFFHS como o melhor clube do Mundo em dezembro de 2010.

Quanto ao facto dos dragões terem tido algumas dificuldades para bater o Pinhalnovense, em jogo da Taça de Portugal, o técnico portista não vê "nenhum drama".

"Todos tinham a ideia preconcebida de uma goleada. Fizemos 29 remates, 16 deles à baliza, e ficaram 2 penáltis por marcar. Não vejo qual é o problema. Se algum adepto se questiona sobre o rendimento da equipa, pense no que está a fazer e tenha na memória o percurso que estamos a realizar", disparou Villas-Boas.

O treinador referiu que os adeptos querem cobrar "com maior ou menor legitimidade" goleadas em todos os jogos. Villas-Boas afirma que há que criar novas adaptações e que mais importante que as goleadas é que a equipa está com "processos consolidados".

Luta pelo título

Quando confrontado com a possibilidade dos portistas deixarem fugir o título, o técnico deu o Chelsea como exemplo embora confie plenamente na sua equipa. Os londrinos após um início fantástico na liga inglesa estão agora quase condenados na luta pelo título.

"O imprevisível pode acontecer. É algo que não me cabe a mim prever", atirou.

Rendimento de Walter

Sobre o avançado Walter e o facto deste não estar a alinhar na equipa como previsto, Villas-Boas garante que não há problemas. "Walter é só o jogador da Liga com menos minutos e mais golos marcados. Todos os jogadores já alinharam. Todo o coletivo tem sido útil. A equipa está consolidada nos processos", finalizou.

[size="4"]Villas-Boas: «Barcelona nunca mete mais de um homem na frente»[/size]
Referência à equipa de Guardiola na questão dos pontas-de-lança

Por Vítor Hugo Alvarenga

Hulk marca ao centro, Falcao prepara o regresso, Walter espera. A produtividade ofensiva voltou a ser tema de conversa entre André Villas-Boas e os jornalistas. Na antevisão do embate com a Naval 1º de Maio, o treinador do F.C. Porto não encontra relação directa entre o número de pontas-de-lança e os golos . A este propósito, uma referência curiosa: o Barcelona.


«O Barcelona tem uma estrutura, joga sempre em 4x3x3, nunca mete mais de um homem na frente. Está em causa essa questão? É sempre preciso meter um segundo jogador na frente de ataque? Não é por meter mais um avançado, por mexer aqui ou ali, por faltar um ponta-de-lança puro que isso vai causar mais ou menos volume ofensivo. A dinâmica da equipa é que cria volume ofensivo», considera o técnico.


O F.C. Porto bateu Marítimo e Pinhalnovense com Hulk no centro de ataque. Falcao falhou os dois jogos por lesão e Villas-Boas não apostou em Walter, o outro ponta-de-lança do plantel. Mera opção, garante o treinador.

«O Walter deve ser dos jogadores em Portugal com melhor média de golos, comparando com o tempo de utilização. De resto, são opções. Hulk é um jogador diferente de Walter, queríamos mais profundidade no ataque e foi essa a lógica para o jogo com o Marítimo», explica.

«Reforços do Benfica? Não conheço»

André Villas-Boas não espera, a julgar pelas suas declarações, reforços neste mês de Janeiro. O Benfica, principal candidato ao título, ataca forte e já contratou oficialmente Fernández e Jardel, movendo-se ainda em outras frentes.

Questionado sobre o tema, o treinador do F.C. Porto começa com um «não conheço». Adivinha-se a polémica gratuita, mas a explicação veio logo depois. Sem mencionar Jardel (Olhanense), que certamente conhece, Villas-Boas explica a sua lógica: «Não conheço os que foram anunciados. Sem desrespeito, mas não conheço. O Fernández, pelo menos.»

Os dragões preferem rentabilizar os activos actuais. Nesse sentido, o jovem treinador tem gerido o plantel com sucesso. «Temos minutos em todos os jogadores, todos foram utilizados e foram importantes para nós. Todos contribuíram para uma regularidade de sucesso», lembra.

James Rodriguez, por exemplo, tem vindo a surgir com maior regularidade no leque de opções. «James era um jogador que tinha tido muito poucas oportunidades. Isso passou pela forma como se passou a dedicar mais ao treino, com maior agressividade. Foi mais o compromisso de exigência com ele próprio que o fez chegar ao onze», repete André Villas-Boas.

[size="4"]Villas-Boas: «Prémio só poderia ser para Mourinho»[/size]
BOLA DE OURO BEM ENTREGUE


André Villas-Boas comentou esta 3.ª feira a Bola de Ouro para o Melhor Treinador atribuída ontem a José Mourinho, salientando o brilhantismo do homólogo do Real Madrid que enfrentava a forte concorrência de Vicente Del Bosque e Pep Guardiola.

"Só me posso voltar a repetir. Pela singularidade e exclusividade do prémio, atribuído pela 1.ª vez, e da carreira de José Mourinho, que é única. O prémio é meritório, assenta como uma luva, perante uma competição feroz de dois grandes treinadores", afirmou o treinador portista na conferência de imprensa de lançamento do jogo da Taça de Portugal, frente ao Pinhalnovense.

"O prémio só poderia ser para Mourinho, pelo que atingiu no ano passado e pelos objetivos que vai delinenado e vencendo. Com Mourinho deixa de haver limites. Tudo o que é delineado como objetivo é alcançado. Acredito que será o melhor treinador de todos os tempos", acrescentou.

[size="4"]Villas-Boas afasta-se de Mourinho: «Só ambiciono uma carreira de 15 anos»[/size]
Treinador do F.C. Porto fala sobre outra vida para além do futebol

Por Vítor Hugo Alvarenga

André Villas-Boas já pensa na reforma. Recém-chegado à alta-roda do futebol, o treinador do F.C. Porto não se deixa levar pela euforia generalizada e promete manter um equilíbrio saudável entre a profissão e outras coisas da vida: a família, por exemplo.


«Sou um homem que goza outro tipo de coisas para além do futebol, gosto de viver este clube, viver nesta cidade. Se me permitir a crescer para outro campeonato, isso pode acontecer, mas não me preocupa. Quero experimentar outros campeonatos menos expressivos e isso tem a ver com questões sócios-culturais, com experiências de vida.», explicou o jovem técnico.


A questão estava relacionada com a Bola de Ouro conquistada por José Mourinho. André Villas-Boas não conta chegar lá, sobretudo por saber o que isso custa. O quanto se perde da vida para passar 24 horas a pensar na profissão.

«Com Mourinho, gozei das mais variadas experiências, em ambientes competitivos extremos, onde só um homem como ele pode vencer. Gostaria de estender-me em outro tipo de vivências. Sei a exigência dessas conquistas, o que custou a todos», diz o treinador do F.C. Porto, num discurso franco e pouco habitual.

«Esta é a posição máxima que ambicionei»

Não é a primeira vez. Villas-Boas transmite sinais claros de abordagem equilibrada à profissão. Já admitiu que não passa as madrugadas a ver futebol, isto depois de ter revelado três destinos pouco condizentes com o seu arranque promissor: Argentina, Chile e Japão!

«Não cabe a mim responder quanto tempo ficarei aqui. Não ambiciono uma profissão com exigência tão alta como esta por muito tempo. Só ambiciono uma carreira de 15 anos, conquistar um número considerável de títulos e sentir-me orgulhoso da carreira que fiz», revela.

André Villas-Boas chegou cedo ao topo. Ao seu topo: o F.C. Porto. «Ambicionei esta posição de uma forma louca, cega. É o clube que defendo, onde cresci. Qualquer adepto de qualquer clube sabe o que sente pelo seu emblema. Eu faço-o com o mesmo fervor. Esta é a posição máxima que ambicionei. Cheguei numa fase prematura, mas com plena consciência que não vinha por brincadeira», remata o jovem técnico.

[size="4"]Villas-Boas e o prémio da IFFHS: «Se Jaílson não tivesse falhado...»[/size]
F.C. Porto foi a melhor equipa mundial de Dezembro para o organismo

Por Vítor Hugo Alvarenga

André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, fez nesta sexta-feira a antevisão do embate com a Naval 1º de Maio. Após o triunfo frente ao Pinhalnovense, na Taça de Portugal, os dragões regressam à defesa da liderança na Liga portuguesa.

Numa longa conversa com os jornalistas, dominada por algumas mensagens para o exterior, o técnico foi confrontado com o prémio da IFFHS. Segundo os critérios definidos pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, os dragões foram a melhor equipa do Mundo de Dezembro de 2010, e a 10ª melhor de todo o ano.


«O F.C. Porto teve um empate em Guimarães, outro em Alvalade. Teve uma derrota entretanto na Taça da Liga, mas foi considerada pela IFFHS a melhor equipa de Dezembro. O mais importante é a regularidade», salientou André Villas-Boas.

Na análise ao período em questão, o técnico azul e branco salientou um momento decisivo: «Ficamos satisfeitos porque indica que o mês de Dezembro foi bom para nós. Podia ser trágico, se o Jaílson (V. Setúbal) não tivesse falhado o penalty no Dragão. Aí podia mudar tudo. Mas o F.C. Porto manteve-se, continua a acumular desafios à Supertaça e tem forte desejo de continuar assim.»

«Porto é a melhor equipa da actualidade»

«O F.C. Porto é uma equipa habituada a ganhar, é claramente a melhor equipa portuguesa da actualidade e luta para o ser também na estatística histórica. Num ano em que nos faltou o título, temos de ver que houve um Benfica que cresceu, que ficou diferente e coerente. Não ameaçou o título nos últimos anos como o fez na época passada, chegando lá, e como ameaça agora», frisou André Villas-Boas.


Seguem-se semanas intensas para o F.C. Porto, olhando para o calendário. Janeiro e Fevereiro são meses complicados para nós. O Porto é uma equipa de topo, que está habituada a ter um jogo a meio da semana, e penso que estaremos preparados. Ainda podemos ter uma palavra a dizer na Taça da Liga e temos as outras competições», disse.

«Naval completamente diferente»

No domingo, o F.C. Porto recebe então a Naval 1º de Maio. Mozer teve uma estreia auspiciosa, vencendo com dez homens em Guimarães. Onde os dragões empataram, por exemplo. «Sem qualquer tipo de crítica ao trabalho de Fernando Mira, se for a Naval que vimos em Guimarães, será uma Naval completamente diferente», começou por lembrar.

«Não só pela agressividade que demonstrou, para uma equipa que estava condenada desde cedo, mas por parecer uma equipa que encontrou a sua motivação. No ano passado, por esta altura, o Belenenses era mais que último, mas acabou por terminar à frente do Leixões e, se não fossem alguns resultados, não tinha sido impossível fugir», avisou o técnico.

André Villas-Boas confia plenamente na sua equipa, pretendendo apenas pedir respeito para o F.C. Porto e para o próximo adversário. «A Naval ganhou com dez elementos, foi a primeira vitória fora num campo difícil. Foi o primeiro relance que tivemos desta nova Naval, mas é sobre ele que vamos trabalhar», afirmou, concluindo: «Acho que temos competências suficientes para ganhar à Naval. Não sei que tipo de jogo vai acontecer, mas não vou perspectiva outro cenário. Queremos respeito pelo percurso da equipa, isso é o mais importante. »

[size="4"]Villas-Boas: «Naval está mais agressiva»[/size]
NÃO ESPERA FACILIDADES NO JOGO

Autor: HÉLDER TEIXEIRA, com RUI SOUSA


O FC Porto recebe a Naval no domingo, no Estádio do Dragão. Os figueirenses estão no último lugar da liga mas o técnico dos dragões não acredita em facilidades.

"Sem ser qualquer crítica ao que se passava anteriormente, vejo uma Naval mais agressiva e com outro tipo de motivação", disse André Villas-Boas esta sexta-feira, em conferência de imprensa.

No primeiro jogo de Carlos Mozer ao serviço da formação da Figueira da Foz, a equipa operou uma recuperação que lhe valeu a vitória em pleno reduto do Vitória de Guimarães.

"Eles querem evitar a despromoção e ainda vão a tempo de o fazer. Ganharam com 10 num campo difícil", avaliou.

O timoneiro dos dragões fez questão de recordar o que se passou no ano passado com o Belenenses, quando estava numa situação similar à da Naval:

"No ano passado, o Belenenses era mais do que último por esta altura. Ainda assim conseguiu ultrapassar o Leixões na reta final, se não fossem alguns resultados ainda poderia estar agora na liga."

O FC Porto recebe os navalistas no domingo, a partir das 18 horas.

[size="4"]Villas Boas: «Não é normal fazer 29 remates e marcar dois golos»[/size]
Por Redacção

Villas Boas enalteceu a vitória sobre o Pinhalnovense, adversário que segundo o treinador portista esteve muito bem durante todo o jogo, porém, lamentou as muitas ocasiões desperdiçadas pela sua equipa.

«A verdade é que houve muito mérito do adversário. Não é normal fazer 29 remates e marcar dois golos. Mas territorialmente estivemos perto da baliza do Pinhalnovense. Somos na Liga o melhor ataque, somos uma equipa de ataque, mas há dias assim, dias em que defrontámos fortes organizações», elogiou o treinador, que destacou os regressos de Mariano e Fernando à equipa:

«As recuperações do Mariano e do Fernando foram excelentes. Interessa-nos recuperar os jogadores lesionados e contar com todos. Felizmente agora o Mariano e o Fernando estão aptos e prontos para ser opção para o futuro. São dois regressos que me deixam feliz.»

[size="4"]Villas-Boas: «Mérito do guarda-redes do Pinhalnovense»[/size]
TÉCNICO ELOGIA ADVERSÁRIO


A vitória por 2-0 sobre o Pinhalnovense nos quartos-de-final da Taça de Portugal foi suada e o treinador do FC Porto reconheceu as dificuldades da equipa no final da partida.

"O adversário estava a um nível muito superior, com muito critério a construir os lances e a defender. Fomos criando as oportunidades que conseguimos, mas houve um grande mérito do guarda-redes [Pedro Alves]. Os golos tardaram não por não termos tentado, mas porque tivermos algumas dificuldades", afirmou na flash-interview da Sport TV.

E prosseguiu: "Não é normal haver 29 remates, 16 dos quais à baliza e estes golos. Rondámos sempre a baliza do Pinhalnovense. A nossa equipa tem faro para o golo, somos o melhor ataque, mas há dias em que jogamos com fortes organizações e quando assim é gera-se alguma intraquilidade o que não ajuda".

Os regressos de Mariano e Fernando também moralizaram os azuis e brancos e Villas-Boas sublinhou que ambos os jogadores "estão prontos a integrar" de vez a equipa.