Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

Rumor italiano fala de reunião entre Villas-Boas e Inter Milão

Varekai escreveu:Está visto somos uma merda e nem vale a pena comparecermos ao jogo no Mónaco.

Mas sabem que mais? Para o ano vamos jogar na Champions, onde pertencemos, e vamos defrontar adversários como deve de ser. Será o tira-teimas.

missy. escreveu:Se querem disparatar falem sozinhos.

Nuno90 escreveu:disse? O.o

in: Maisfutebol

O sucesso do F.C. Porto, como jovem André Villas-Boas ao leme, desperta a curiosidade internacional. A cada compromisso europeu, as mesmas questões, a tentativa de colagem a José Mourinho e questões sobre o futuro próximo do treinador portista.

Nesta quarta-feira, os jornalistas russos quiseram saber se Villas-Boas era o novo Mourinho. O técnico, uma vez mais, evitou as comparações. «Já falei várias vezes, já partilhei que não quero ficar muito tempo no futebol, quero ficar 10 ou 12 anos intensos e sair. Gostaria de experimentar campeonatos variados», lembrou. Em conversas anteriores, falou de países como a Argentina, o Chile e o Japão.

André Villas-Boas não se mostra incomodado com o assédio de outros emblemas europeus. «Estou muito feliz aqui, é o clube do meu coração, não sei o futuro. É indiferente para mim ser o novo (ndr. Mourinho) ou o velho. É igual», disse, acrescentando: «Passam sobretudo por especulação naturais, isso dá-me perfeitamente igual. Relativamente ao sucesso, não é meu, é de todos.»

Numa conversa descontraída, procurando satisfazer a curiosidade da imprensa russa, o treinador respondeu ainda a uma questão curiosa. Afinal, como é que os jogadores, alguns com a mesma idade, o tratam? Por tu? «Não, não. São profissionais e tratam-me por mister. Sabem o lugar de cada um. O treinador é sempre quem decide, bem ou mal. Houve sempre respeito, isso nunca foi colocado em causa.»

badblood escreveu:Mas não tem nada a ver com medo. Eu não estou a defender que devíamos jogar com 3 trincos à la Real ou com o Hulk a lateral à la Inter. Claro que vamos manter os nossos princípios e jogar um futebol positivo. Tentar, pelo menos.
Remeto-vos, contudo, para as partidas com os adversários mais complicados que defrontámos nesta temporada - Sevilha, CSKA e Villarreal.
Em Sevilha fomos empurrados para o nosso meio-campo durante praticamente toda a partida, revelando uma enorme incapacidade para estabelecer o nosso jogo de posse e acabando por resolver a questão em lances pontuais porque a defesa deles consegue ser ainda mais instável do que a nossa.
Em Moscovo fizemos os piores 45' da época, podíamos perfeitamente ter saído goleados ao intervalo. Só não aconteceu porque o Doumbia e o Love tomaram a liberdade de não capitalizar todas as nossas infantalidades. Doumbia e Love, não Messi e Villa.
Já contra o Villarreal, em casa, para além da justiça do resultado ao intervalo, que podia ter sido ampliado logo no reatamento, foi perturbador o modo como a nossa defesa (não) respondeu àquele tiki-taka-lite do espanhóis. Uma espécie de defesa em linha tolhida, completamente desconjuntada e impotente para anular os movimentos de ruptura dos avançados do Villarreal.
Sinto que muita gente ficou inebriada pelo fulgor do nosso ataque, que é de facto especial, e tem grande dificuldade em identificar as enormes carências latentes, mas que nos separam indelevelmente das equipas de topo. O André bem que tentou pôr água na fervura ...
Aliás, creio as melhores equipas do Jesualdo, menos talentosas e espectaculares do que a actual, estavam mais bem apetrechadas para se baterem com os gigantes do futebol europeu (Arsenal aparte ).

missy. escreveu:Subscrevo por completo o post do bablood, e só quem não quer é que não vê.

Ganhámos a Liga Europa com toda a justiça? Sim, certamente.
Isso quer dizer que a nossa equipa está apta para vencer às melhores equipas da Champions? De maneira nenhuma

Temos uma equipa com um ataque demolidor? Sim, certamente.
Isso quer dizer que temos uma defesa suficientemente boa para jogar contra as melhores equipas da Champions? De maneira nenhuma. Aliás, como o bablood referiu, tanto contra o CSKA como contra o Villarreal foi um credo na boca com tantas oportunidades de golo que eles não concretizaram.

E quem acha que que o Villa e o Messi vão falhar na hora da concretização, em oportunidades tão óbvias como as que falharam os jogadores do CSKA, só pode estar maluco.