Walter

Nuno90 escreveu:Do Internacional gente -.- Internacional de Portalegre

missy. escreveu:Acho que o Nacional só tinha 50%, os outros 50% eram do Figger. Penso que ele comprou a percentagem do passe do Nacional por pouco mais de 3M.

Nuno90 escreveu:Do Internacional gente -.- Internacional de Portalegre

joao castro escreveu:

missy. escreveu:Acho que o Nacional só tinha 50%, os outros 50% eram do Figger. Penso que ele comprou a percentagem do passe do Nacional por pouco mais de 3M.

E o Rentistas quanto tinha?

submundo escreveu:

Nuno90 escreveu:Do Internacional gente -.- Internacional de Portalegre

Really?
Internacional de Porto Alegre queres tu dizer.

joao castro escreveu:

missy. escreveu:Acho que o Nacional só tinha 50%, os outros 50% eram do Figger. Penso que ele comprou a percentagem do passe do Nacional por pouco mais de 3M.

E o Rentistas quanto tinha?

migueldinis escreveu:Portanto, vamos lá a ver se entendi, o Porto podia ter comprado o jogador ao Nacional por 3 milhões e ficava com o passe todo, mas esperou que o Finger o fizesse para depois o vender pelo dobro. Anda o Porto a compactuar com estes criminosos?

playah escreveu:

migueldinis escreveu:Portanto, vamos lá a ver se entendi, o Porto podia ter comprado o jogador ao Nacional por 3 milhões e ficava com o passe todo, mas esperou que o Finger o fizesse para depois o vender pelo dobro. Anda o Porto a compactuar com estes criminosos?

A CS dizia que íamos comprar os 50% ao Internacional por 3.7M. Compramos 80% por 6M, é avaliado no mesmo valor, apenas compramos uma percentagem maior.

playah escreveu:

migueldinis escreveu:Portanto, vamos lá a ver se entendi, o Porto podia ter comprado o jogador ao Nacional por 3 milhões e ficava com o passe todo, mas esperou que o Finger o fizesse para depois o vender pelo dobro. Anda o Porto a compactuar com estes criminosos?

A CS dizia que íamos comprar os 50% ao Internacional por 3.7M. Compramos 80% por 6M, é avaliado no mesmo valor, apenas compramos uma percentagem maior.

Nuno90 escreveu:Ora bem o Figger comprou os 50% restantes do Walter por 3.7M ao internacional. Segundo declarações do Presidente do Internacional à Rádio Renascença.

Por sua vez vendeu esses 50% mais tarde por 4M (comissão que o Uruguaio conseguiu com esta manobra simples é de 0.3M já que se o valor do Walter é 8M - 100% - 50% são 4M). Os restantes 25% que já se encontravam na sua posse vendeu por 2M. Um total de 2.7M assim do nada, guardando ainda 25% do passe do jogador. Velhote ganancioso de uma figa.

Nuno90 escreveu:Exacto. Há fortes suspeitas que ele seja o presidente do clube e que este não seja mais do que um local para lavagem de dinheiros e fuga a impostos.

Walter começou à bomba

Quase duas semanas depois de ter chegado à cidade do Porto, Walter começou finalmente a treinar no Olival. Ontem, pela manhã, o avançado brasileiro sentiu pela primeira vez o ambiente no plantel; arrancou tímido, trocou algumas palavras com os brasileiros durante o aquecimento - sobretudo Hulk -, observou as explicações dos adjuntos para o primeiro exercício com bola e depois prontificou-se a confirmar alguns dos argumentos que fizeram que o FC Porto investisse seis milhões de euros em 75 por cento do passe.

Foi só um exercício, é certo, mas de finalização, um dos pontos fortes deste internacional sub-20 brasileiro. No primeiro remate, de pé direito, saiu uma bomba colocada ao poste mais distante; Kieszek limitou-se a seguir a bola com os olhos, tal a violência do remate. Na segunda tentativa, agora com o pé esquerdo, o remate voltou a sair com violência, mas desta vez menos colocado; Cadu, guarda-redes dos sub-17, defendeu com tanto estilo que Helton, o companheiro de baliza naquele momento, até lhe elogiou o gesto. Mais uma volta ao circuito montado, mais um remate, novamente a pedir o pé direito do brasileiro. E, com este pé, Walter justifica mais do que nunca o apelido; saiu mais uma bomba - e que golaço! -, desta vez em arco e ao ângulo superior da baliza de Kieszek. No pouco tempo disponibilizado aos jornalistas - cerca de 15 minutos -, Walter confirmou um dos atributos mais vezes relatados desde o Brasil: o remate forte e colocado, que lhe valeu, inclusivamente, a alcunha de "Bomba" no Internacional de Porto Alegre. Com ele, não parece haver problema com a tão propalada Jabulani.

Depois das boas indicações deixadas no primeiro treino - os companheiros também gostaram do que viram -, segue-se a confirmação nos dois jogos que o FC Porto vai realizar no Torneio de Paris. Como é lógico, Walter ainda tem a preparação muito atrasada relativamente aos restantes companheiros, razão pela qual deverá limitar-se a somar apenas alguns minutos nas partidas que os portistas vão disputar frente a PSG (amanhã, 18h00) e Bordéus (domingo, 15h45). Para já sobra apenas mais uma novidade: o número da camisola. Walter vai jogar com o 18 que na época passada pertenceu a Nuno André Coelho, agora no Sporting, e antes a Mario Bolatti.

Shinny escreveu:Adriano LOL.

É começar, além do plano desportivo, a dar umas noções ao rapaz, mais importante que o ensinar a ler ou a escrever é mesmo pôr algum juízo naquela cabeça. Um jogador que faz a birra que ele fez depois de um treino do Internacional tem mesmo mentalidade de criança.

Bigorna, o original: «Walter vai marcar ao Benfica como eu»
Claudiomiro é figura do Internacional e originou alcunha do portista

Walter chegou a Portugal com a alcunha de Bigorna. O reforço do F.C. Porto surgiu no Internacional de Porto Alegre e foi rapidamente comparado a Claudiomiro, o homem que marcou o primeiro golo no Estádio Beira-Rio. Ao Benfica de Eusébio, em 1969.

Claudiomiro é o Bigorna original. Baixo e largo, como Walter (176 centímetros e 86 quilos). Representou a selecção do Brasil em cinco ocasiões, no início da década de 70. Nessa altura, acumulava títulos pelo Internacional. Mas já tinha deixado a sua marca. Aquele golo ao Benfica, na inauguração do estádio em Porto Alegre, a 6 de Abril de 1969, imortalizou o Bigorna.

«Walter remata forte com os dois pés»

«O Walter foi apelidado de Claudiomiro II, mas eu era mais rápido que ele. Temos algumas parecenças, porque ele é baixinho e gordinho. Eu era mais de partir para cima, jogava no centro, o Walter cai mais nas alas e remata de longe, forte, com os dois pés», explica Claudiomiro, no início da conversa com o Maisfutebol.

O F.C. Porto contratou um craque, garante o antigo avançado, rebobinando o filme para explicar como entrou na história do Internacional de Porto Alegre. «Convidámos o Benfica para a inauguração do Beira-Rio porque jogava de vermelho, como nós. Era uma equipa fabulosa. A base da selecção de 66. Tive a felicidade de marcar o primeiro golo desse estádio, mas a minha carreira foi mais que isso», lembra.

«Vencemos por 2-1, nesse dia. Eu marquei o primeiro, lembro-me que foi um cruzamento do Valdomiro, eu estava entre os centrais, um deles era o Humberto, e marquei», recorda o Bigorna original, desejando igual sorte para o seu sucessor: «Sei que o Benfica é rival aí do Porto. Acredito que o Walter vai marcar ao Benfica como eu, tem qualidade para isso e para muito mais!»

«Tem tendência natural para engordar»

Claudiomiro terminou, aos 29 anos, uma carreira atormentada por problemas físicos e descontrolo no peso. Mais um ponto, aliás, em comum com Walter. Antes, os elogios. «O Walter sabe usar o físico, usa bem o corpo e remata com muita força. Tem muito potencial para dar certo no F.C. Porto e depois sair para Espanha, Itália ou Inglaterra. Só precisa de ter a cabeça no sítio», considera o Bigorna.

«Ele tem de saber bem o que diz. Lembro-me que chegou aqui uma vez a dizer que nunca mais jogava no Internacional. Voltou e forçou a barra de novo. Nunca pode sair de um clube como este sem deixar a porta aberta. Tentei dar-lhe conselhos, nas viagens que fazíamos juntos, espero que ele melhore», desabafa o brasileiro, que trabalha agora no Departamento de Comunicação do Internacional.

No final da conversa, entre inúmeros elogios a um potencial imenso, mais um conselho para o reforço azul e branco. «Ele tem tendência natural para engordar, como eu tinha, mas no meu tempo não havia nutricionista. Vai ter de fazer um regime para ficar em condições. Lembro-me que, quando voltou de lesão, até veio com peso a menos, portou-se muito bem. Portanto é só uma questão de manter essa situação sob controlo», remata Claudiomiro, em entrevista ao Maisfutebol

Walter assinou pelo F.C. Porto, treinou por duas vezes em Portugal e seguiu com a equipa para Paris. Os adeptos esperam ver o reforço em acção neste fim-de-semana.

"Virei fã do Hulk"

Um treino, um treino de relaxamento, uma viagem até Paris, um jogo a suplente, outro a titular e um golo. Em apenas quatro dias, Walter passou de uma labiríntica negociação à flash-interview da Sport TV, que ontem permitiu ouvir-lhe pela primeira vez o sotaque pernambucano, para lamentar a inutilidade do golo marcado, e constatar o de sempre, quando se salta do campeonato brasileiro para a Europa: "É um futebol diferente, mais rápido. Há dois meses que não jogava. Trabalhei uma vez, na quinta-feira, e o treinador teve confiança em mim para me trazer ao torneio.

"Lamentada a derrota, que estragou a felicidade pessoal de ter arrancado com o pé direito (força de expressão: na verdade marcou com o esquerdo) e dado o recado obrigatório - "é preciso levantar a cabeça, porque há um jogo importante no sábado" -, resistiu com originalidade à analogia exploratória do repórter com Hulk, apesar das características - basicamente, o remate forte - que partilham. "Não quero comparar-me com o Hulk", disse. "Em cada partida que faz, é sempre o melhor. Virei fã dele." Nova dose de sinceridade à queima-roupa ainda a respeito da alcunha, "Bigorna", um cognome saído "lá da Imprensa do Rio Grande do Sul". "Não sei o que significa. Até agora não entendi. Se for coisa boa, continuem."

Até agora, garante Walter, não há motivo para desconfiar. "A equipa aceitou-me de braços abertos", disse. "Ninguém teve raiva de mim. Isso ajuda bastante." Uma resposta singular que não se ouve muitas vezes e que diz quase tudo sobre a pureza do último reforço conhecido do FC Porto. Conhecido em percentagem. É o próprio quem diz que precisa de "trabalhar forte", porque não está "a cem por cento ainda".