Helton

Leandro Marques escreveu:Podia fazer disto modo de vida definitivo.

Shinny escreveu: É pena, o que um frango em Londres não faz.

Record escreveu:


Helton: «Voltei a gostar de futebol»
Desfez-se em elogios a Villas-Boas

Envolvido por uma atmosfera de emotividade e clubismo, Helton abriu o coração depois de ter recebido o troféu de Jogador do Ano das mãos do presidente da Casa do FC Porto de Espinho, Júlio Lemos. O que parecia ser o elogio da praxe a Villas-Boas, acabou por revelar-se uma confissão profunda. “O míster tem uma grande personalidade. Gostei de o conhecer. Tenho aprendido muito com ele. Deu-me liberdade. Voltei a gostar de futebol”, asseverou, indo mais longe ao ponto de afirmar: “Há muito que não tinha esta vontade de atuar.”

Aos 32 anos, Helton assegura que “a homenagem foi uma surpresa”, isto apesar do protagonismo que assumiu na baliza portista. “É um orgulho e uma grande satisfação estar aqui. Agradeço muito este prémio e recebê-lo na 6.ª época em que estou no clube emociona-me. É o reconhecimento do meu trabalho”, salientou.

UnReal escreveu:
Isto para mim vale muito.

Leandro Marques escreveu:Podia fazer disto modo de vida definitivo.

Helton a 200%
DUAS CENTENAS DE JOGOS NA LIGA

Autor: VÍTOR PINTO


Helton da Silva Arruda completa amanhã 200 jogos na Liga Portuguesa. Um marco atingido 7 anos, 9 meses e 30 dias após a sua estreia na principal competição nacional, a 23 de março de 2003, quando defendeu a camisola da União de Leiria na deslocação ao terreno da Académica, mantendo o seu reduto incólume.

A fazer a 9.ª temporada em Portugal, Helton ganhou a pulso o estatuto de referência. Destacou-se no Brasil, mas ao atravessar o Atlântico o seu destino foi a União de Leiria, onde cumpriu um curto período de adaptação que antecedeu duas temporadas, recebeu críticas positivas e chamou a atenção do FC Porto.

The Crow escreveu:Aquela braçadeira tem poderes mágicos, decerto. No ano passado foi o Mariano a transfigurar-se. Agora o Hélton. Está um senhor...

Helton agarra a melhor época:

Helton pode estar a caminho de fazer o melhor campeonato desde que está em Portugal. Motivadíssimo desde o início da temporada e com maior responsabilidade, pois passou a usar a braçadeira de capitão, o guardião portista leva apenas sete golos sofridos, à 24ª jornada. Parecido, só na segunda época de Jesualdo Ferreira no clube, em que à mesma altura tinha sofrido nove golos.

Helton da Silva Arruda nasceu a 18 Maio de 1978, em S. Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Já vestiu a camisola da canarinha, mas é hoje, indiscutivelmente, um dos melhores guarda-redes a actuarem na Europa. Não se livra de algumas críticas, até de algumas desconfianças. Por exemplo, o jogo de pés incomoda sobremaneira os adeptos, porque o guarda-redes joga quase no limite e não se inibe de fintar um adversário, mesmo quando não tem um colega por perto. Os adeptos não gostam e às vezes assobiam.

Helton já disse que fica triste com isso, porque «é aborrecido, ao cabo de uma semana de trabalho duro, chegar ao domingo e não ver reconhecido esse trabalho». Mas hoje, os adeptos até esse pormenor lhe perdoam, porque o guarda-redes está num momento de forma excelente.

Quando a equipa não entra bem no jogo e o adversário aproveita para se aventurar, tem sido Helton a dar confiança com defesas bonitas, arrojadas, ou simplesmente reveladoras de uma extrema concentração no jogo. Os números do campeonato, e só do campeonato, dão uma ajuda importante para justificar todos elogios: apenas sete golos sofridos, à 24.ª jornada (na época passada tinha sofrido três vezes mais esse golos).

Ou seja, também se pode concluir que a boa época do FC Porto começa, realmente, na baliza. A confiança de Helton, o estatuto que o futebolista ganhou no clube, colocam-no num plano bem agradável, como já não se via desde o tempo de Baía. Não é tão espectacular ou elegante, mas tem um nível que bate certo com a qualidade desta equipa de André Villas Boas.

Helton: «É maravilhoso estar num clube como este»
Helton está feliz no Porto e mais do que satisfeito com a performance dos dragões esta temporada. Em entrevista ao Globoesporte, o guarda-redes do FC Porto mostrou-se «muito focado» no campeonato e na Liga Europa mas também admitiu que «Brasil é Brasil e deixa saudade».

Helton é o guardião menos batido da Liga Portuguesa mas, como é seu timbre, prefere distribuir os louros do sucesso por todos os que trabalham consigo.

«Estou muito feliz. É maravilhoso estar num clube como este e, com tantos jogos, ajudar a equipa a sofrer poucos golos. Muitas pessoas me vêm dar os parabéns na rua pelo trabalho que tenho feito e isso é gratificante. Estamos alegres por conseguir manter sempre o nível, não é fácil. Manter a liderança, pôr as médias de golos sofridos baixas, estar numa competição com a dimensão da Liga Europa, é muito bom. Mas todos têm estado com os pés no chão. O clube tem dado toda a estrutura é impecável na força que nos dá», deu conta o número 1 dos dragões.

O goleiro que o FC Porto recrutou à União de Leiria já está no Dragão desde 2005/2006 e tem contrato até 2012. Para cumprir, diz Helton, porque ninguém se cansa de um clube assim.

«O meu contrato aqui é até Junho de 2012. Até lá, vamos ver o que vai ser feito. Até ao momento estou muito à-vontade aqui, focado, sem me preocupar [com o futuro]. A minha vida é muito boa, a minha família está feliz. São coisas que se põe na balança e a que só o tempo poderá responder. O meu sonho agora é levantar estas taças que estamos a disputar e cumprir o meu contrato», esclareceu o capitão azul e branco, ainda assim não fechando a porta a um regresso ao seu país natal. «Brasil é sempre Brasil. Sinto saudades do Brasil, do futebol brasileiro, do Vasco... Dá sempre um frio na barriga lembrar [tudo isso]».

Hulk, cada vez alvo de maior interesse por parte da imprensa brasileira, também foi tema de conversa. E de Helton sobraram elogios.

«Nós só temos a agradecer pelo que ele tem feito. Eu particularmente não tinha conhecimento do futebol dele, mas conversei com pessoas que falaram extremamente bem da capacidade dele antes de chegar e agora ele comprova isso. Sem dúvida nenhuma que está a corresponder bem demais», concluiu o guarda-redes mais seguro da prova nacional, com apenas sete tentos encaixados.

A saga continua
HELTON PODE ULTRAPASSAR O SEU MELHOR REGISTO

Autor: NUNO BARBOSA
07:12domingo, 27 março de 2011


A traição de David Addy, aos 31 minutos do FC Porto-Académica, da última jornada, pôs fim a um ciclo de 7 jogos dos dragões sem sofrer golos no campeonato. No total, os azuis e brancos estiveram 666 minutos sem ir buscar qualquer bola ao fundo da sua baliza.

A fava, frente aos estudantes, acabou por calhar a Beto, que surpreendentemente surgiu a titular nessa partida. Como assim foi, Helton mantém em aberto a possibilidade de ultrapassar aquele que ainda é o seu melhor registo sem sofrer golos na Liga: em 2005/06, na época de estreia no FC Porto, esteve inultrapassável durante 701 minutos.

Uma marca que pode superar se não sofrer qualquer golo frente ao Benfica, na próxima ronda da Liga. Aliás, para ultrapassar o anterior registo “basta” que o capitão não veja as suas redes abanarem até ao minuto 69 do clássico com os encarnados.