Equipa Técnica 2010/11 (Primeira Parte)

playah escreveu:Bruno, Raul, Tomas, Stepanov, Farias e...

missy. escreveu:

playah escreveu:Bruno, Raul, Tomas, Stepanov, Farias e...

Fucile.

Guardar as redes com os pés
wil coort aperfeiçoa técnica dos guardiões

O treino contemporâneo dos guarda-redes de futebol abarca uma série de exercícios que, nos primórdios do jogo, não eram imagináveis ou, sequer, necessários.

Ontem, nos 15 minutos em que o apronto dos portistas esteve aberto à comunicação social, foi possível vislumbrar um pouco do trabalho técnico específico que Wil Coort está a desenvolver com Helton, Beto, Kieszek e Samir.

Um dos exercícios consistia no atraso de uma bola por parte do holandês e, através de um pequeno toque para o lado, o guarda-redes em questão colocava-se de imediato em excelente posição para bater a bola na direção da linha lateral. A repetição deste princípio permitirá evitar as “brincadeiras” dos guardiões com os pés e, ao mesmo tempo, potenciar as saídas da equipa para o ataque através dos flancos.

O trabalho matinal dos jogadores de campo focou-se na na criação de espaços ofensivos e no encurtamento destes quando em missão defensiva. Num jogo de dois contra dois, o objetivo era criar desequilíbrios de dois contra um, através de tabela efetuada com outros atletas que se encontravam para lá da linha lateral.

Quem voltou a não participar no apronto foi Hulk que, devidamente autorizado a deslocar-se ao Brasil para assistir ao nascimento do seu primeiro filho, só hoje deve voltar a pisar os relvados. Assim, é provável que o treino desta manhã já seja marcado por um... incrível sorriso. Quase tão grande como o que o júnior Pipo, chamado aos trabalhos da equipa, exibiu.

Villas-Boas: «Não somos obcecados por goleadas»
Técnico feliz com desempenho dos jogadores


André Villas-Boas revelou-se satisfeito com a exibição do FC Porto frente à Sampdoria e explicou que a filosofia da sua equipa é atacar sempre.

“Podem dizer que há uma evolução porque marcámos dois golos, mas eu refuto isso. Andámos sempre à procura do golo e acredito que tivemos mais de 15 remates, associados a uma quantidade louca de posse de bola. Se falhámos na finalização? Sim, falhámos”, afirmou Villas-Boas na conferência de imprensa após o jogo.

O técnico recusa a ideia de que a sua equipa procure sempre golear: “Não sei se o sistema de jogo vai dar muitos golos. Interessa-me gerar o maior número possível de oportunidades, mas não somos obcecados por goleadas. Somos obcecados, isso sim, com a implementação de um novo método e estilo de jogo. É um desafio para todos e é importante que neste desafio nunca se deixe de ganhar.”

Sobre o reforço Souza, o técnico revela: "Contra o Ajax, o Souza deu nas vistas a n.º 8 e hoje voltou a dar nas vistas na mesma posição, mas também é uma opção válida para jogar a 6."

Villas-Boas traçou ainda como objetivo “continuar a apostar neste futebol" apresentado frente à Sampdoria.

joao castro escreveu:Tenho gostaod bastante da evolução da equipa a nível táctico, nota-se que já tem ali uma pequena cunha do mister.
Gosto da atitude e entrega, e da qualidade de alguns reforços.

Penso que estamos no caminho certo, mas o AVB precisa em breve de dar um murro na mesa para definir o seu grupo, pois para já opções válidas á equipa base são poucas.

Villas-Boas insistiuno toque de bola

Ao pormenor, André Villas-Boas prepara tudo ao mais pequeno detalhe e gosta de ter tudo sob controlo. Ontem, enquanto os jogadores aguardavam ordens para iniciar o treino, passou em revista todos os elementos necessários para a sessão. Confirmou a disposição das bolas, das estacas, dos mecos, e dos cones, medindo as distâncias entre cada um deles. Estava tudo em conformidade para o treino.

Cada jogador recebeu uma bola e, durante quase dez minutos, não a largou, circulando de um lado para o outro com ela dominada. O objectivo era familiarizar um pouco mais os atletas com a "Jabulani". Se Hulk parece ter uma relação de grande proximidade com a nova bola - basta atentar aos grandes golos que tem marcado nesta pré-temporada - alguns companheiros precisam de a conhecer melhor e foi para isso que serviu o aquecimento do treino matinal.

O início oficial da época aproxima-se - é já a 7 de Agosto e contra o Benfica - e a preparação entrou na fase decisiva. O entrosamento começa a notar-se, assim como o conhecimento por parte dos atletas dos novos métodos. A hora é, por isso, de aperfeiçoar.

Mariano é o único cliente do departamento médico e por lá vai continuar durante mais algum tempo. Guarín já foi considerado apto e poderá fazer os primeiros minutos no Torneio de Paris.

De resto, o guarda-redes Cadu voltou a trabalhar com o plantel principal que esta quinta-feira tem mais dois treinos marcados. Amanhã, a equipa segue para França.

André Villas-Boas
"Benfica? Motivação será outra"

A passagem do FC Porto por Paris saldou-se por duas derrotas, embora para o treinador dos dragões esse seja um detalhe, por se estar ainda na pré-temporada. "Quantas vitórias consecutivas tivemos?", atirou aos jornalistas quando confrontado com o desempenho ante PSG e Bordéus.

Mais importante do que os resultados foram os apontamentos que tomou daquilo que correu mal e promete corrigir ao longo de uma semana que tem no horizonte o primeiro troféu oficial da temporada, a Supertaça. "Sofremos dois golos de bola parada, temos de melhorar. Vamos tratar disso esta semana, embora seja difícil recriar em treino as situações mais emotivas de um jogo", reconheceu. Mas ressalvou que esses lances tiveram origem na "constante procura da falta e um árbitro que apitou tudo e ajudou à festa dos clubes franceses". "Já no jogo do Bordéus com o Roma tinha sido assim. E no primeiro golo houve uma falta claríssima sobre o Sapunaru", acrescentou.

Com o pensamento no confronto com o Benfica, Villas-Boas assegurou que o "grupo terá outra motivação". "Esta semana os jogadores estarão mentalmente mais disponíveis, devido à motivação de um jogo oficial e de um título a disputar, que queremos ganhar", sublinhou o técnico portista, para quem isso seria uma forma de "dar um sinal às pessoas do clube".

Enquanto esse sinal não chega, Villas-Boas vai dando outros, como o reconhecimento que, a par das bolas paradas, "é preciso definir melhor os momentos de pressão em conjunto e melhorar a posse e a mobilidade".

Bruno Alves e Raul Meireles voltaram a não ser utilizados. Foi mais uma evidência de que vão sair? E se assim for, virá um central? O treinador recordou que também Tomás Costa não foi utilizado em Paris, evocando o limite de seis substituições por jogo, mas admitiu estar "à espera que o mercado funcione". "Se foram poupados? Nós não temos de fazer a gestão dos outros clubes, se há interessados que se mostrem", atirou, garantindo que serão ambos opção para o Benfica.

Villas-Boas e a maldição dos últimos dez minutos

Villas-Boas parece ter levado para o FC Porto um problema que foi notório na Académica que orientou na época passada: os golos sofridos nos últimos dez minutos dos jogos, fruto de distracções defensivas, muitas delas em lances de bola parada. Dos 31 golos sofridos pela Académica com Villas-Boas como treinador, quase um terço (10) sucedeu nesse período fatídico e só num dos jogos isso não custou pontos. Dito de outra forma, se os jogos tivessem 80 minutos, a Académica teria mordido os calcanhares aos emblemas que ficaram nos lugares europeus. Nesta pré-época, mais concretamente no Torneio de Paris, o FC Porto perdeu os dois jogos por causa de golos sofridos aos 84' e 90' minutos. Claro que tem a atenuante de estar em testes e de as constantes substituições quebrarem o ritmo e a concentração dos atletas. Contudo, são erros que precisam ser trabalhados para evitar dissabores quando os jogos forem a "doer". E o primeiro é já no sábado contra uma equipa bastante forte nesses lances ofensivos.

«Sempre me afastei da clonagem a Mourinho»
Villas-Boas REFORÇA DIFERENÇAS


André Villas-Boas comentou as afirmações de Mourinho a Record, dizendo que também não quer comparações entre os dois.

"Desde que cheguei a Portugal que não tenho feito outra coisa que não seja afastar-me da clonagem que vocês me tentam fazer a José Mourinho. Não temos o mesmo caráter e personalidade. Temos formas diferentes de comunicar e trabalhar. Não tenho feito outra coisa, desde 14 de outubro, altura que deixei aquela equipa técnica, que não tenha sido separar-me do José Mourinho. Ainda bem que ele José Mourinho para termos mais uma voz fundamentada", referiu o treinador do FC Porto.

A Record, Mourinho lembrou que quando chegou ao FC Porto "tinha trabalho feito". Villas-Boas contrapôs: "Não sei quantos jogos ele fez entre Benfica e União de Leiria antes de chegar ao FC Porto. Ou temos os mesmos ou deve ter mais quatro ou cinco. Não sei. Não faço a mínima ideia qual a contagem".

De qualquer forma, Villas-Boas não se revela interessado pela opinião do seu antigo líder: "Não me preocupa. É a sua opinião, que conta tanto como a dos outros".