Carlos Castro assassinado

O cronista foi assassinado na cidade da sua vida:

Carlos Castro foi vítima de um crime “sórdido” em Nova Iorque, cidade onde queria que espalhassem as suas cinzas. Tinha 65 anos.


No princípio da noite de sexta-feira, em Nova Iorque, o cronista social Carlos Castro foi encontrado morto no quarto de hotel que partilhava com o modelo Renato Seabra. Apresentava graves feridas na cabeça e os seus órgãos genitais tinham sido mutilados. Seabra tinha abandonado o hotel. No átrio, o movimento de polícias e luzes das câmaras de televisão sublinhava a tensão do momento. Na manhã de ontem, a notícia chegou aos que lhe são próximos. A família do cronista não pretende trasladar o corpo para Portugal, pois era desejo de Carlos Castro que as suas cinzas fossem espalhadas em Nova Iorque após a sua morte.

Ontem à tarde, hora local, visitantes recém-chegados faziam check-in no átrio impecável do Intercontinental Hotel, uma torre de vidro situada numa das ruas de Times Square, o quarteirão mais populoso e turístico de Nova Iorque. O gerente do hotel estava ausente e a sua substituta disse que o hotel não iria fazer comentários sobre o que acontecera horas antes. Carlos Castro e Renato Seabra tinham dado entrada no hotel a 29 de Dezembro, vindos de Las Vegas.

O jornalista Luís Pires, cuja ex-mulher e filha alertaram a segurança do hotel na sequência de uma breve conversa no átrio do Intercontinental com Renato Seabra, diz que o par estava na cidade para assistir a musicais e que passou o fi m de ano em Times Square. Segundo Luís Pires, sempre que Carlos Castro se encontrava em Nova Iorque contactava a sua ex-mulher e a filha, Mónica Pires. Sexta-feira, tinham um encontro marcado com Carlos Castro e, como ele não apareceu, foram ao hotel, onde Mónica Pires viu Renato Seabra e perguntou: “‘O Carlos está pronto?’ Renato respondeu: ‘O Carlos nunca mais deixa o hotel.’ E fugiu porta fora. Elas foram lá acima, bateram à porta e ninguém atendeu.” Segundo Luís Pires, que edita o jornal Luso-Americano, foram elas que alertaram a segurança do hotel, que depois chamou a polícia.

O corpo do cronista social foi encontrado sem roupas no seu quarto no 34.º andar. Segundo as agências noticiosas, tinha sofrido ferimentos profundos no crânio e tinha sido castrado. Fonte policial citada pelo tablóide New York Post disse que foram encontrados um computador portátil manchado de sangue e um pedaço de uma garrafa de vinho no quarto do hotel, que os investigadores procuram apurar se foram as armas do crime. Hóspedes relataram ter ouvido uma discussão acesa no quarto ocupado pelo jornalista e pelo modelo.

Mónica Pires foi ouvida durante oito horas pelas autoridades na noite de sexta-feira. Renato Seabra foi detido de madrugada de sábado no Roosevelt Hospital, em Manhattan, onde recebia tratamento a ferimentos depois de ter sido identificado pelo taxista que o conduziu ao hospital e por uma enfermeira – ambos viram as fotografias divulgadas pela polícia nos media dos EUA. O sargento Hayes, da polícia de Nova Iorque, disse à Lusa que Seabra foi depois levado para a unidade psiquiátrica do Hospital Bellevue para observação médica, onde poderá ficar durante um ou dois dias. Seabra ainda não foi interrogado nem constituído arguido.

Um crime passional

Cláudio Montez, amigo de longa data e confidente de Carlos Castro, recebeu a notícia em Portugal e alertou as autoridades portuguesas e a família da vítima. Falou pela última vez com Carlos Castro “na quinta-feira à tarde e ele estava bem”. “Mas quando a irmã falou com ele, no início da tarde de sexta-feira, achou que ele não estava muito bem, pelo tom de voz. Quando o questionou, ele disse que nada se passava”, recorda. Luís Pires não conhece Renato Seabra. “Nem sei quem é.” “Foi um crime passional. Houve ali uma ciumice qualquer”, disse.

missy. escreveu:Boa maneira de se estragar a vida aos 20 anos.

missy. escreveu:E os pais dele, coitados...

missy. escreveu:Está com a vida destruída porque a destruiu, não é vítima nenhuma.

missy. escreveu:Seja qual for a história, estamos a falar de um homicídio.

missy. escreveu:Pronto, então mesmo que estivesse a ser vítima de chantagem (que é a única coisa que me ocorre) não tem desculpa para fazer o que fez.

witch escreveu:nao podemos apenas defender a vitima, nao sabemos o que esta por detras da historia..o carlos castro nao era nenhum santinho, e alguma fez para acabar assassinado..nos nao podemos simplesmente atirar pedras a quem mata, nos nao sabemos tambem como iriamos reagir em determinadas situaçoes...a historia penso que foi a seguinte: o rapaz foi iludido pela fama facil, mas de repente viu-se noutro pais, sem dinheiro, sem amigos e familia por perto, e se calhar sujeitar-se a "certas coisas" é claro que ele entrou em desespero,e fez o que fez..atençao nao tou a aprovar o que ele fez, so acho que nao podemos atacar a pessoa sem ouvir a historia

Rui Cardoso escreveu:Fds, o homem e mutilado e ainda e culpado

Rui Cardoso escreveu:Fds, o homem e mutilado e ainda e culpado

witch escreveu:

Rui Cardoso escreveu:Fds, o homem e mutilado e ainda e culpado

se os pedofilos fossem castrados? haveria algum problema?

Rui Cardoso escreveu:Fds, o homem e mutilado e ainda e culpado

witch escreveu:

Rui Cardoso escreveu:Fds, o homem e mutilado e ainda e culpado

se os pedofilos fossem castrados? haveria algum problema?