Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
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Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Há um outro argentino do FC Porto em destaque nos noticiários do outro lado do Atlântico: Tomás Costa está na rota do R. Avellaneda.
Tudo teve origem na informação de que o centro-campista tem espaço de manobra reduzido no conjunto azul e branco, envolvida pelo rumor de que o seu nome foi colocado no mercado.
Pelos vistos, os ecos dessa decisão portista chegaram a Avellaneda, com o Racing disposto a entrar na corrida por Tomás Costa. Só uma dúvida: terá o emblema argentino 3,2 milhões de euros para gastar com o dragão ou tentará o empréstimo?
Admin- Admin
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Levo-o ao aeroporto com bilhete somente de ida
famaboys- Moderador
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dekap- Lenda Viva
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
3 milhões de euros? Se derem 1 já era um favor que nos faziam.
RuiBK- Treinador de Bancada
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Que percentagem do passe é que nós temos?
missy.- Moderador
- Mensagens : 8179
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
missy acho que temos 100% do passe.
RuiBk, acho que nem 1M€ neste momento nós conseguimos, mas se dessem os 3.2M€ da notícia eu até o levava numa jangada remada por mim
RuiBk, acho que nem 1M€ neste momento nós conseguimos, mas se dessem os 3.2M€ da notícia eu até o levava numa jangada remada por mim
Admin- Admin
- Mensagens : 3070
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
2/3M vá lá. Ele não é tão mau quanto o pintam
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Meh.. 2/3M por 50% do passe e pode ser que ainda saquemos mais uns trocos numa futura transferência.
missy.- Moderador
- Mensagens : 8179
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
O Tomás está avaliado em 16 milhões de euros. Claro que isso foi obra e graça da burrice da SAD que comprou 25% do passe ao Hidalgo (?) por 4 milhas.
fabuloso- Lenda Viva
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Sou a favor do empréstimo, mas em Portugal.
Peplin- Lenda Viva
- Mensagens : 4170
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Eu meto 5€ para ele ir embora, se for preciso
Daniel Novo- Lenda Viva
- Mensagens : 3072
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
missy. escreveu:Que percentagem do passe é que nós temos?
O fabuloso responde...
fabuloso escreveu:O Tomás está avaliado em 16 milhões de euros. Claro que isso foi obra e graça da burrice da SAD que comprou 25% do passe ao Hidalgo (?) por 4 milhas.
Sim, 100% do Tomás vale mais que o Javier Pastore A malta da Sad pensa mesmo isso.Compras por comissão ftw
Peplin escreveu:Sou a favor do empréstimo, mas em Portugal.
Esse barco já partiu a muito para este.Peso morto que deve ser vendido ao preço da chuva para deixarmos de gastar dinheiro em salários.
Nuno90 escreveu:2/3M vá lá. Ele não é tão mau quanto o pintam
É pior
Última edição por RuiBK em Qui Jun 17, 2010 1:58 pm, editado 1 vez(es)
RuiBK- Treinador de Bancada
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UnReal- Lenda Viva
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Localização : Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
A minha opinião continua a ser a mesma. O Tomás não é mau jogador. Pode não ter estado muito bem enquanto cá esteve, mas isso é outro assunto...
Se fosse emprestado a uma equipa da Liga Sagres, acredito que iria mostrar a sua qualidade.
Se fosse emprestado a uma equipa da Liga Sagres, acredito que iria mostrar a sua qualidade.
Peplin- Lenda Viva
- Mensagens : 4170
Data de inscrição : 20/05/2010
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Localização : Seixal
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Agora é que notei que foi o clube que vendeu nos o Lisandro.Até me sinto arrependido se mandarmos isto para lá
RuiBK- Treinador de Bancada
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Idade : 37
Localização : Maia
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Eu gosto do Tommy e acho que se jogasse regularmente ia surpreender muita gente. Que emprestem a alguém deste campeonato que não seja o Braga.
Joca- Lenda Viva
- Mensagens : 4242
Data de inscrição : 20/05/2010
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Localização : Lisboa
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Penso que é bom jogador Joca mas não ao ponto de ser uma alternativa válida para nós.
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Eu dou €10 para ajudar no bilhete de ida...
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Em vez de o seguir deviam era raptá-lo...
joao castro- Lenda Viva
- Mensagens : 6008
Data de inscrição : 21/05/2010
Idade : 46
Localização : Porto
Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
joao castro escreveu:Em vez de o seguir deviam era raptá-lo...
[OJOGO] Tomas Costa admite sair
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
"O clube é fabuloso mas quero jogar mais"
Tomás Costa descansa em Olivero, uma pequena povoação com pouco mais de 6000 habitantes a 50 quilómetros de Rosário, um trajecto que percorre frequentemente para se reencontrar com os amigos que fez durante os anos que vestiu a camisola do Central. Ali, em família, está completamente desligado da actualidade futebolística, e a sua atenção concentra-se apenas no Mundial da África do Sul e na selecção treinada por Maradona, mas Tomy aceitou reflectir sobre a situação do FC Porto, a convite de O JOGO. E aí surgem as dúvidas sobre se continuará a vestir a camisola do Dragão. "Quando decidi ir para o FC Porto, sabia que o Lucho jogava na minha posição. Aprendi muito ao seu lado, ajudou-me bastante na adaptação e até joguei mais partidas do que esperava. Mas quando ele foi para o Marselha, fiquei com um montão de expectativas, pensei que ia ter a possibilidade de jogar mais partidas consecutivas, mas depois chegaram o Belluschi, o Valeri, e eu sinto que nunca tive a oportunidade de jogar quatro ou cinco jogos seguidos no meu lugar e que disso dependeria a minha hipótese de conquistar um lugar. Um treinador não te põe a jogar porque olhaste para ele de frente ou de lado; é o jogador que ganha o lugar, mas, para além disso, nunca me disseram: 'Aqui tens o lugar que era do Lucho: faz por o mereceres.' Tive sempre de esperar que alguém se lesionasse, que alguém fosse suspenso, jogar na esquerda, como lateral, como trinco... Depois, a equipa ganhou confiança e acabámos o ano bem, mas não foi o ano que eu esperava. E, para mim, não seria bom começar uma terceira temporada nestas condições.
Faltou-lhe um pouco mais de apoio?
Pensava que, depois de um bom primeiro ano de adaptação e sem o Lucho na equipa, me iam dar a oportunidade de ganhar o lugar. Nunca senti isso. Mas não culpo ninguém por isso. O que digo, isso sim, é que não estou preparado para começar outra temporada nas mesmas condições.
Quer jogar com mais continuidade...
Sim, e não se trata de um problema de dinheiro, não tem nada a ver. Tenho 25 anos e desde os 19 que sempre estive acostumado a jogar com frequência. É um desafio desportivo; isso é o que me motiva.
Chegou a falar sobre o assunto com Jesualdo Ferreira?
Tínhamos uma boa relação. Sou muito directo, de falar bastante, de questionar, sempre com respeito. Não sei, imagino que ele quisesse alguém mais ofensivo e optava pelo Belluschi. Falámos, mas nunca nada ficou muito claro. E, depois, as coisas acumulam-se: não jogas e sentes a falta desse ritmo. E é inevitável fazeres um balanço negativo das coisas.
Então está optimista com a mudança de treinador no FC Porto?
Penso que o treinador que tínhamos era muito bom, por isso ganhámos tantos títulos e chegámos tão longe na Champions. Mas um treinador novo gera expectativas em todos os jogadores. Quero ir falar com ele para saber o que pensa. Sei que estou num clube fabuloso, apesar de me doer não jogar, e estar no FC Porto não é uma oportunidade que se possa desaproveitar. E isso é algo que se põe na balança no momento de tomar decisões.
Mas está tentado a mudar de ares? Falou-se no interesse do Racing e do Estudiantes, na Argentina, e também em alguns clubes europeus, como o Espanhol.
Qualquer jogador fica satisfeito por saber que há clubes interessados em contar com ele. Falei com o meu representante, e ele falou-me dos contactos que recebeu. Mas não me quero antecipar a nada porque primeiro vou voltar ao Porto. Tudo vai depender daquilo que o clube queira, das minhas próprias opções e dos planos do novo treinador. Teremos de estar todos de acordo antes de tomar uma decisão.
Quando é que mudou a sua situação na equipa? Porque houve um momento em que teve alguma continuidade...
Durante a paragem de Natal, falou-se na hipótese de contratar reforços, e o presidente disse que sentia que eu podia ser um reforço, porque tinha jogado pouco e ele tinha muita confiança em mim. No início do ano joguei algumas partidas seguidas, tive a continuidade que queria e estava tudo bem, mas chegou a partida com o Arsenal, na Champions, e fiquei surpreendido por não ser chamado. Depois custou-me muito voltar à titularidade.
Imaginemos que continua no FC Porto. Como imagina a próxima época?
Será preciso saber quem entra e quem sai. Fala-se de que poderá haver uma pequena revolução. Estou de férias e desliguei-me um pouco dessa realidade, mas imagino uma época semelhante às anteriores. Se conseguirmos a regularidade em casa que costumamos ter, não será difícil voltar a discutir o título.
"Villas-Boas é muito inteligente"
A relação com Jesualdo Ferreira não foi exactamente a mais feliz para Tomás Costa, e é com evidente ansiedade que o argentino espera pelo arranque dos trabalhos sob o comando de André Villas-Boas. O novo treinador do FC Porto pode ser jovem, mas o seu trabalho não passou despercebido...
O que lhe parece André Villas-Boas?
Dirigiu a Académica, que jogou muito bem e que se percebia ser uma equipa com muito trabalho de treino. Fez bons jogos com atletas muito jovens e mostrou características bem definidas. Não tenho dúvidas de que é um treinador muito capaz e muito inteligente por tudo o que mostrou. Não foi à toa que trabalhou tantos anos com o Mourinho. A Académica foi sempre uma equipa bem preparada, com um bom controlo de bola e muito boa técnica. Falou-se da hipótese de ir para o Sporting, mas por sorte está no FC Porto e esperamos ser capazes de tirar partido desta oportunidade para trabalharmos juntos.
O ideal seria encontrar um técnico que lhe dissesse que vai ter um lugar na equipa e pela direita?
Oxalá; é o que mais desejo. Quero voltar à minha posição e ter a possibilidade de mostrar o que realmente posso fazer. Caso contrário, não descarto encontrar uma saída que seja favorável para mim e para o clube.
Sentiu-se prejudicado por jogar em posições distintas?
Claro. Diziam que era um tapa-buracos e, passado algum tempo, ninguém sabia qual era a minha posição verdadeira. Nem eu. Joguei na esquerda, como trinco... Na minha posição, pela direita, quase não tive oportunidades. Ainda assim, estou feliz por estar num clube assim e sei bem onde estou. Mas todos os jogadores querem mais; sou jovem e quero jogar o mais possível.
"Falcao? Um jogador bárbaro, fantástico..."
Quando se pergunta a Tomás Costa quem foi a figura do FC Porto na última época, a resposta sai rápida e certeira. "Falcao", dispara sem hesitações. O ponta-de-lança colombiano conquistou os adeptos do FC Porto e a crítica, mas também tem admiradores mais próximos, no plantel. "Via-o na Argentina e sacrificava-se muitíssimo", recorda Tomás Costa, que explica o sucesso do companheiro. "Quando chegou ao FC Porto, apenas teve de se transformar numa referência de área. Encontrou um treinador que não o deixava sair dali e explodiu. Fez muitíssimos golos. É um avançado rápido, forte, e salta como vi saltar muito poucos. É um jogador bárbaro, fantástico. E conseguiu tudo no seu primeiro ano na Europa. Foi impressionante, imparável", considerou.
"No FC Porto sentes que nunca podes perder"
Habituado à loucura argentina pelo futebol, Tomás Costa também percebeu rapidamente que o FC Porto é um clube diferente. "As pessoas fazem com que sintas a pressão de ser sempre campeão. Os adeptos são muito fiéis, não te insultam, mas querem que ganhes sempre. Surpreendeu-me até que ponto apoiam a equipa. Cantam, gritam, acompanham-nos nos jogos fora, na Champions... Tudo isso gera pressão no sentido em que sabes que nunca podes perder", explicou. A decepção de perder o título foi enorme, como confirmou Tomás Costa. "O FC Porto é uma equipa gigante e ganhadora. As pessoas habituaram-se às nossas vitórias, daí que perder o penta tenha sido uma desilusão. Era um ano para repetirmos o quinto título consecutivo, algo que só tinha acontecido uma vez. Ainda por cima, o campeão foi um rival histórico, e esse foi um golpe forte." Para esquecer tudo isto, nada melhor do que vencer a Liga Europa. "Vai ser estranho ficar fora da Champions, algo que não acontecia há muitos anos. Mas a Liga Europa também é muito importante. Na Champions, há equipas com outro nível, como o Barça, o Manchester ou o Inter... Pode ser que seja melhor para nós jogarmos a Liga Europa, e talvez a possamos vencer. Seria fabuloso", afirmou o argentino.
"O clube é fabuloso mas quero jogar mais"
Tomás Costa descansa em Olivero, uma pequena povoação com pouco mais de 6000 habitantes a 50 quilómetros de Rosário, um trajecto que percorre frequentemente para se reencontrar com os amigos que fez durante os anos que vestiu a camisola do Central. Ali, em família, está completamente desligado da actualidade futebolística, e a sua atenção concentra-se apenas no Mundial da África do Sul e na selecção treinada por Maradona, mas Tomy aceitou reflectir sobre a situação do FC Porto, a convite de O JOGO. E aí surgem as dúvidas sobre se continuará a vestir a camisola do Dragão. "Quando decidi ir para o FC Porto, sabia que o Lucho jogava na minha posição. Aprendi muito ao seu lado, ajudou-me bastante na adaptação e até joguei mais partidas do que esperava. Mas quando ele foi para o Marselha, fiquei com um montão de expectativas, pensei que ia ter a possibilidade de jogar mais partidas consecutivas, mas depois chegaram o Belluschi, o Valeri, e eu sinto que nunca tive a oportunidade de jogar quatro ou cinco jogos seguidos no meu lugar e que disso dependeria a minha hipótese de conquistar um lugar. Um treinador não te põe a jogar porque olhaste para ele de frente ou de lado; é o jogador que ganha o lugar, mas, para além disso, nunca me disseram: 'Aqui tens o lugar que era do Lucho: faz por o mereceres.' Tive sempre de esperar que alguém se lesionasse, que alguém fosse suspenso, jogar na esquerda, como lateral, como trinco... Depois, a equipa ganhou confiança e acabámos o ano bem, mas não foi o ano que eu esperava. E, para mim, não seria bom começar uma terceira temporada nestas condições.
Faltou-lhe um pouco mais de apoio?
Pensava que, depois de um bom primeiro ano de adaptação e sem o Lucho na equipa, me iam dar a oportunidade de ganhar o lugar. Nunca senti isso. Mas não culpo ninguém por isso. O que digo, isso sim, é que não estou preparado para começar outra temporada nas mesmas condições.
Quer jogar com mais continuidade...
Sim, e não se trata de um problema de dinheiro, não tem nada a ver. Tenho 25 anos e desde os 19 que sempre estive acostumado a jogar com frequência. É um desafio desportivo; isso é o que me motiva.
Chegou a falar sobre o assunto com Jesualdo Ferreira?
Tínhamos uma boa relação. Sou muito directo, de falar bastante, de questionar, sempre com respeito. Não sei, imagino que ele quisesse alguém mais ofensivo e optava pelo Belluschi. Falámos, mas nunca nada ficou muito claro. E, depois, as coisas acumulam-se: não jogas e sentes a falta desse ritmo. E é inevitável fazeres um balanço negativo das coisas.
Então está optimista com a mudança de treinador no FC Porto?
Penso que o treinador que tínhamos era muito bom, por isso ganhámos tantos títulos e chegámos tão longe na Champions. Mas um treinador novo gera expectativas em todos os jogadores. Quero ir falar com ele para saber o que pensa. Sei que estou num clube fabuloso, apesar de me doer não jogar, e estar no FC Porto não é uma oportunidade que se possa desaproveitar. E isso é algo que se põe na balança no momento de tomar decisões.
Mas está tentado a mudar de ares? Falou-se no interesse do Racing e do Estudiantes, na Argentina, e também em alguns clubes europeus, como o Espanhol.
Qualquer jogador fica satisfeito por saber que há clubes interessados em contar com ele. Falei com o meu representante, e ele falou-me dos contactos que recebeu. Mas não me quero antecipar a nada porque primeiro vou voltar ao Porto. Tudo vai depender daquilo que o clube queira, das minhas próprias opções e dos planos do novo treinador. Teremos de estar todos de acordo antes de tomar uma decisão.
Quando é que mudou a sua situação na equipa? Porque houve um momento em que teve alguma continuidade...
Durante a paragem de Natal, falou-se na hipótese de contratar reforços, e o presidente disse que sentia que eu podia ser um reforço, porque tinha jogado pouco e ele tinha muita confiança em mim. No início do ano joguei algumas partidas seguidas, tive a continuidade que queria e estava tudo bem, mas chegou a partida com o Arsenal, na Champions, e fiquei surpreendido por não ser chamado. Depois custou-me muito voltar à titularidade.
Imaginemos que continua no FC Porto. Como imagina a próxima época?
Será preciso saber quem entra e quem sai. Fala-se de que poderá haver uma pequena revolução. Estou de férias e desliguei-me um pouco dessa realidade, mas imagino uma época semelhante às anteriores. Se conseguirmos a regularidade em casa que costumamos ter, não será difícil voltar a discutir o título.
"Villas-Boas é muito inteligente"
A relação com Jesualdo Ferreira não foi exactamente a mais feliz para Tomás Costa, e é com evidente ansiedade que o argentino espera pelo arranque dos trabalhos sob o comando de André Villas-Boas. O novo treinador do FC Porto pode ser jovem, mas o seu trabalho não passou despercebido...
O que lhe parece André Villas-Boas?
Dirigiu a Académica, que jogou muito bem e que se percebia ser uma equipa com muito trabalho de treino. Fez bons jogos com atletas muito jovens e mostrou características bem definidas. Não tenho dúvidas de que é um treinador muito capaz e muito inteligente por tudo o que mostrou. Não foi à toa que trabalhou tantos anos com o Mourinho. A Académica foi sempre uma equipa bem preparada, com um bom controlo de bola e muito boa técnica. Falou-se da hipótese de ir para o Sporting, mas por sorte está no FC Porto e esperamos ser capazes de tirar partido desta oportunidade para trabalharmos juntos.
O ideal seria encontrar um técnico que lhe dissesse que vai ter um lugar na equipa e pela direita?
Oxalá; é o que mais desejo. Quero voltar à minha posição e ter a possibilidade de mostrar o que realmente posso fazer. Caso contrário, não descarto encontrar uma saída que seja favorável para mim e para o clube.
Sentiu-se prejudicado por jogar em posições distintas?
Claro. Diziam que era um tapa-buracos e, passado algum tempo, ninguém sabia qual era a minha posição verdadeira. Nem eu. Joguei na esquerda, como trinco... Na minha posição, pela direita, quase não tive oportunidades. Ainda assim, estou feliz por estar num clube assim e sei bem onde estou. Mas todos os jogadores querem mais; sou jovem e quero jogar o mais possível.
"Falcao? Um jogador bárbaro, fantástico..."
Quando se pergunta a Tomás Costa quem foi a figura do FC Porto na última época, a resposta sai rápida e certeira. "Falcao", dispara sem hesitações. O ponta-de-lança colombiano conquistou os adeptos do FC Porto e a crítica, mas também tem admiradores mais próximos, no plantel. "Via-o na Argentina e sacrificava-se muitíssimo", recorda Tomás Costa, que explica o sucesso do companheiro. "Quando chegou ao FC Porto, apenas teve de se transformar numa referência de área. Encontrou um treinador que não o deixava sair dali e explodiu. Fez muitíssimos golos. É um avançado rápido, forte, e salta como vi saltar muito poucos. É um jogador bárbaro, fantástico. E conseguiu tudo no seu primeiro ano na Europa. Foi impressionante, imparável", considerou.
"No FC Porto sentes que nunca podes perder"
Habituado à loucura argentina pelo futebol, Tomás Costa também percebeu rapidamente que o FC Porto é um clube diferente. "As pessoas fazem com que sintas a pressão de ser sempre campeão. Os adeptos são muito fiéis, não te insultam, mas querem que ganhes sempre. Surpreendeu-me até que ponto apoiam a equipa. Cantam, gritam, acompanham-nos nos jogos fora, na Champions... Tudo isso gera pressão no sentido em que sabes que nunca podes perder", explicou. A decepção de perder o título foi enorme, como confirmou Tomás Costa. "O FC Porto é uma equipa gigante e ganhadora. As pessoas habituaram-se às nossas vitórias, daí que perder o penta tenha sido uma desilusão. Era um ano para repetirmos o quinto título consecutivo, algo que só tinha acontecido uma vez. Ainda por cima, o campeão foi um rival histórico, e esse foi um golpe forte." Para esquecer tudo isto, nada melhor do que vencer a Liga Europa. "Vai ser estranho ficar fora da Champions, algo que não acontecia há muitos anos. Mas a Liga Europa também é muito importante. Na Champions, há equipas com outro nível, como o Barça, o Manchester ou o Inter... Pode ser que seja melhor para nós jogarmos a Liga Europa, e talvez a possamos vencer. Seria fabuloso", afirmou o argentino.
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Re: Tomás Costa no Universidad Católica (Chile) por empréstimo
Vai e não voltes. Até te levo ao aeroporto se for preciso.
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