Guarín

submundo escreveu:Guarín Fico tão feliz por me teres calado.

Guarín: «Queremos entrar na história de uma forma forte»

Guarín, jogador do F.C. Porto, em declarações na zona mista no final da vitória (5-1) sobre o Spartak Moscovo, em jogo dos quartos-de-final da Liga Europa:

Foi um resultado muito bonito, que nos dá grande ânimo para a segunda-mão. Há que ter calma e jogar concentrados também em Moscovo, para chegarmos à meia-final, mas claro que este resultado nos dá uma enorme motivação.

Na segunda parte sabíamos que o Spartak Moscovo ia procurar o golo, por isso entrámos em campo muito concentrados, a fazer o nosso jogo e unidos na retaguarda. O treinador disse-nos para manter a mesma atitude e concentração, porque mantendo o ritmo do final da primeira parte íamos marcar mais golos.

As equipas agora são todas fortes, há algumas que se destacam mais pela qualidade do futebol e esperamos no final a mais forte seja a nossa porque é para isso que estamos a trabalhar.

Como nos vamos motivar para os jogos do campeonato? Os jogadores e o grupo estão sempre motivados. Para além disso, e muito importante, temos o desejo de continuar invictos. Já estamos na história, mas podemos entrar nela de uma forma muito mais forte se terminarmos invictos.»

Dr.Fredy, EngºAlejandro e Mr.Guarin


2008/2009


2009/2010


2010/2011

Ninguém me convence que estes três jogadores são a mesma pessoa.

Adriano17 escreveu:quando for ' Vásquez'

«GANHAR A PROVA É UM SONHO»

Guarín já marcou em Moscovo, frente ao CSKA, mas voltar a fazê-lo, agora diante do Spartak, não é projecto que assuma proporções de uma obsessão. O colombiano está muito mais empenhado em repetir a vitória no Estádio Luzhniki e provar o favoritismo atribuído por adeptos e imprensa, enquanto vai sonhando com o triunfo na final.

Confirmar resultado
«Este adversário vai dar tudo, vai entrar forte, e nós temos que confirmar o resultado que fizemos em nossa casa.»

Marcar dá confiança
«Marcar dá sempre confiança a qualquer jogador. Espero demonstrar essa confiança com o nosso grupo e que aconteça o que todos queremos. Os adeptos identificaram-me pelo remate ao longo da carreira e espero marcar mais assim com o FC Porto.»

Favoritismo a provar
«Passo a passo ganhamos algum favoritismo, mas quem nos dá esse estatuto são adeptos e jornalistas. É bom, mas temos de demonstrá-lo em grupo, a cada jogo e dentro do campo.»

Imagem de marca
«O FC Porto joga sempre para ganhar. A vantagem ajuda a encarar o jogo de forma diferente, mas a mentalidade é ganhar. Queremos entrar em campo e tentar marcar. É isso que nos identifica.»

Confiança e inteligência
«Nestes campos e noutros entra-se com confiança. A bola corre de forma diferente e isso é preciso ter em conta. Depois, é pensar que o campo nos pode cansar mais. Mas o principal é saber conduzir a bola, o que é mais difícil e nos lembra que devemos ser inteligentes neste aspecto.»

Continuar a ganhar
«Ganhar a prova é um sonho. Temos valor para isso, mas devemos continuar a ganhar».

"Falta-me ganhar a Champions antes de sair"

Apresentado como o "jogador da moda no FC Porto", Guarín concedeu uma longa entrevista - cerca de 20 minutos - ao programa "Marcador Internacional", da Radio Marca, em que falou do presente e do futuro. A conquista do título na Luz foi tema em destaque, mas também a convivência com Villas-Boas e uma antecipação do mais do que provável duelo com o Villarreal, na Liga Europa, prova que quer vencer. Começando pela festa do título, o colombiano diz que nunca esquecerá o que se passou na Luz. "Sabíamos que aquele era o momento certo, e foi o melhor que nos podia ter acontecido. Conquistar o título no Estádio da Luz foi um extra que vai ficar para sempre marcado na nossa vida. É uma história para contar aos nossos filhos e netos, até pela forma como ganhámos aquele jogo. Também não me esqueço do dia que antecedeu a partida, da vontade que tínhamos de vencer, do querer de todos. Foi especial", admitiu.

Guarín procurou explicar, aos ouvintes espanhóis, o segredo do sucesso portista. "Estamos num nível muito alto, não só os titulares, mas também aqueles que começam os jogos de fora. A relação do treinador com os jogadores, assim como o seu trabalho diário, também é muito importante para as nossas conquistas", referiu, explicando o seu papel na equipa. "Gosto mais de jogar por fora, para ter mais liberdade e chegar ao ataque. Sou um médio que defende e ataca. Com André Villas-Boas, o trinco não é tão defensivo como antigamente; agora também pode aparecer muito no ataque. Aliás, é muito bom jogar com Moutinho e Belluschi, porque se eu subir, um deles fica. É excelente", frisou.

Guarín está a atravessar um grande momento e não escondeu o desejo de um dia mudar de ares, mas primeiro tem um sonho. "Logicamente tenho a ambição de conquistar títulos em outros clubes. Já estou no FC Porto há três anos, mas ainda tenho muitos títulos para ganhar aqui. Para já tenho de ir por etapas e ainda me falta ganhar a Liga dos Campeões antes de sair do FC Porto. Não é impossível, ao contrário do que se pode pensar. Esta época, também acredito que podemos vencer a Liga Europa", sublinhou.

Para o conseguir, é preciso ultrapassar o Spartak e depois medir forças, é o mais certo, com os espanhóis do Villarreal. "Tal como o FC Porto, garantiu uma grande vantagem no primeiro jogo, e isso oferece-nos uma maior confiança para falar sobre esse próximo confronto. No entanto, neste momento apenas posso antecipar dois grandes jogos se, eventualmente, as duas equipas confirmarem a passagem. Mas é melhor não nos adiantarmos aos acontecimentos", atirou.

Mais complicada está a eliminatória da Taça de Portugal com o Benfica, ainda assim o médio acredita na presença no Jamor. "Temos objectivos, e ganhar a Taça de Portugal está entre eles. Tivemos um mau jogo no nosso campo, mas não é impossível dar a volta. Ainda temos hipóteses de chegar à final e queremos muito estar lá", concluiu.

Frustração levou ao desabafo no Twitter

Após o mais recente jogo contra o Braga, no qual entrou apenas a cinco minutos do fim, Guarín escreveu, na sua página do Twitter, um desabafo que causou algum mal-estar no Dragão. "Adeptos, não sei que mais fazer neste clube para poder ter um lugar no onze inicial", escreveu então. Nesta entrevista, o colombiano procurou explicar o que se passou. "Toda a gente sabia o que eu pensava. Sabiam ele [André Villas-Boas] e os meus companheiros. Sempre lutei muito para chegar ao onze e estava num grande momento. Regressar ao banco naquela altura, quando estava a fazer golos e a jogar bem, foi uma frustração. É normal. Não foi a melhor forma de o demonstrar, reconheço, porque é no campo que se conquista tudo. Foi um momento em que estava bloqueado, desanimado", referiu, revelando uma conversa posterior com o treinador. "Mais tarde falámos cara a cara, porque ele é uma pessoa com quem se pode conversar, e dissemos o que sentíamos com todo o respeito."

Guarín faz jogo 100

Por Vítor Querós

Colombiano Guarín atinge meta bonita. É número para recordar e encaixar numa moldura Para quem já foi mera solução de banco...

Freddy Guarin agarrou-se ao onze na hora certa: também ele carrega motivos suplementares de celebração num jogo desta dimensão: 100 jogos pelo FC Porto a completar durante um clássico é a coincidência mais desejada, é o marcante a duplicar, corra mal ou bem o jogo, ninguém se esquece do centenário, quando ele poderia acontecer em qualquer lado menos significativo mas fica, bem decalcado, na ficha de um clássico. É de recortar e encaixar numa moldura, seguramente.

Mas para Guarín, atingir estes 100 jogos traz atreladas mais uma imensidão de honrarias: atinge-os campeão pela segunda vez, mas agora com outra expressão, a expressão da titularidade, que confere, realmente, uma linhagem mais nobre à proeza, já que, até há pouco, Guarín era visto apenas como uma bela solução de banco, elemento para ir jogando nos momentos duros, quando faltava alguém era ele a aparecer.

Era. Hoje, é o homem que se resgatou da sombra, que marca golos bombásticos ou impossíveis, o homem-bomba e homem-bombeiro, mas, em qualquer caso, alguém que meteu definitivamente a cabeça de fora e entra, agora, sempre nas contas do onze, independentemente de estar este ou aquele presente.

[...] o médio apresenta uma contusão na perna direita [...]