Jogos do FCPorto na Liga de Basquetebol

MÁQUINA DE MULTIPLICAR

Três vitórias, 280 pontos e 43 triplos são números assombrosos para uma semana. Especialmente se no espaço competitivo de oito dias entrarem em cena segundo, terceiro e quinto classificados, derrotados, cada um na sua vez, pela exuberância de um jogo ofensivo que superou os seus próprios números. Mesmo recordando que os jogadores não são máquinas, Moncho López diz que o ritmo é para manter.

Melhor ataque da fase regular, com 1761 pontos em 20 jornadas, perfazendo uma média de 88 por jogo, o FC Porto Ferpinta suplantou o seu próprio registo numa semana, com um cálculo moderado de mais de 93 pontos por encontro, sendo que em dois deles, frente ao Benfica e à Académica, transpôs a barreira da centena.

O acumulado dos oito dias de competição poderia ter sido ainda mais amplo, não tivesse a semana começado em Ovar, diante de uma equipa cuidadosamente talhada para defender e que tem por estratégia a gestão escrupulosa dos 24 segundos para lançar ao cesto, dados que reduzem substancialmente as pontuações dos jogos em que participa.

Os dados estatísticos das três partidas vincam, também, a apetência triplista dos Dragões, que acumularam 43 triplos ao longo da semana, proporcionando a soma de 129 pontos, quase metade (46%) dos números globais dos oito dias em que Ovarense, Benfica e Académica não resistiram à alta rotação portista.

Com 50 pontos, Sean Ogirri emerge como o mais concretizador do período em análise. Entre assistências e a gestão do ritmo, o base norte-americano converteu a marca impressionante de 14 triplos, cerca de um terço da soma de lançamentos de três pontos marcados pela equipa, numa contabilidade geral em que mais três jogadores ultrapassaram as quatro dezenas de pontos: Greg Stempin, Julian Terrell e Nuno Marçal.

Com o primeiro lugar da fase regular garantido desde a vitória na Luz, conseguida na quarta-feira, o FC Porto Ferpinta, que detém também a segunda melhor defesa da prova, alarga o propósito de manter a intensidade de jogo e a qualidade do espectáculo nos dois jogos ainda por disputar, embora Moncho López tenha advertido, depois de derrotar a Académica, que «os jogadores não são máquinas». Compete, agora, a Illiabum e CAB Madeira, os adversários com destino cruzado com os Dragões antes dos playoffs, desfazer as dúvidas sobre a natureza cibernética do plantel azul e branco.

OrgulhoAzulBranco escreveu:

Daniel Novo escreveu:Cá está o resumo do site do Porto:

OGIRRI CONDUZ DRAGÕES PARA LÁ DA BARREIRA DOS 100

FC PORTO FERPINTA (104): Sean Ogirri (26), Carlos Andrade (9), Nuno Marçal (12), Greg Stempin (14) e Julian Terrell (9); José Costa (9), Miguel Miranda (9), João Santos (0), Diogo Correira (5), David Gomes (4), Pedro Catarino (5), Miguel Cardos (2)
Treinador: Moncho López

http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpacademicacro_270311_60146.asp

Ai ai site do FC Porto

O João Santos não jogou !!! Quem jogou e fez 0 pontos foi o João Soares (a quem até foi marcada um falta anti-desportiva) !!!

OrgulhoAzulBranco escreveu:Espero que esta eficácia nos triplos se mantenha nos play-offs

OrgulhoAzulBranco escreveu:Espero que esta eficácia nos triplos se mantenha nos play-offs

Mário Palma apresentado como novo seleccionador nacional

FEDERAÇÃO CONFIRMA ESTA TARDE CONTRATAÇÃO HÁ MUITO DESEJADA

A Federação Portuguesa de Basquetebol, colocando os seus regulamentos de acordo com as leis da União Europeia (UE), fez saber que nas suas provas passam a ser considerados jogadores nacionais "aqueles que tenham a nacionalidade de um país da UE ou com quem o estado português ou a UE tenha acordos de cooperação ou reciprocidade".

in O Jogo

«TEMOS OS MELHORES POSTES DO CAMPEONATO»

Depois de converter 14 triplos numa semana, Sean Ogirri agradece o aplauso e o sublinhado frequente que acompanha cada referência ao jogo exterior dos Dragões, preferindo, no entanto, redireccionar o foco das atenções para os postes da equipa, que distingue como os melhores da Liga e aos quais reconhece a geração das condições ideais para o «tiro».

Com o primeiro lugar da fase regular assegurado, o FC Porto Ferpinta leva a Ílhavo mais do que a intenção de vencer. O jogo da penúltima jornada, frente ao Illiabum, começa às 16h00 de sábado e o base norte-americano fala em nível, ritmo e progressos, a pensar nos playoffs.

Manter nível e ritmo
«Apesar de o objectivo da fase regular estar alcançado, estamos sempre motivados para vencer todos os jogos e fazermos as melhores exibições possíveis. Para sermos campeões, temos de manter o nosso nível e ritmo competitivo. Aliás, o treinador faz questão de nos passar essa mensagem e manter a intensidade dos treinos. Pensamos num jogo após o outro, mas não podemos descurar o facto de os playoffs estarem próximos e, por isso, preparamo-nos para chegar a essa fase no nosso pico de forma. Acredito que ainda podemos melhorar, não só porque temos estado privados do João Santos, mas também porque podemos aperfeiçoar aspectos do nosso jogo.»

Postes inteligentes e talentosos
«Tem-se realçado o facto de estarmos a alcançar bons índices no jogo exterior, mas eu quero destacar o nosso jogo interior, mais concretamente os nossos postes, que são provavelmente os melhores do nosso campeonato. São atletas inteligentes, talentosos, que lêem muito bem o jogo e que dão um contributo essencial para que lançadores como eu, o Marçal, o João Santos, o José Costa e o Carlos Andrade consigam lançar nas melhores condições.»

Sem obsessões estatísticas
«Antevejo uma deslocação difícil a Ílhavo. Teremos que jogar da mesma forma, queremos manter o ritmo e a intensidade de jogo e, se assim for, penso que, com maiores ou menores dificuldades, iremos alcançar mais uma vitória. Não estamos obstinados em manter as percentagens, mas sim a qualidade e mentalidade ganhadora dentro de campo. Assim sendo, estou convencido de que vamos ser bem sucedidos, quer seja por uma diferença de 30 pontos ou apenas de um.»

Vencer tudo
«Queremos vencer todos os jogos até ao final. Ainda penso na única derrota que tivemos para o campeonato [76-71, em Coimbra, frente à Académica] e que não estava nas nossas contas.»

Moncho López fez alinhar a seguinte equipa:

José Costa (2), Nuno Marçal (5), Carlos Andrade (23), Gregory Stempin (18) e Julian Terrell (4). Jogaram ainda: Diogo Correia (12), Sean Ogirri (11), João Soares (4), Miguel Miranda (5) e David Gomes (1).

CARLOS ANDRADE ILUMINA VITÓRIA EM ÍLHAVO

Com Carlos Andrade de novo em grande, confirmando a plena recuperação com a soma de 23 pontos e a distinção como MVP, o FC Porto Ferpinta venceu, este sábado, o Illiabum por 72-87, em Ílhavo, em partida da penúltima jornada da fase regular, cujo primeiro lugar os Dragões já tinham assegura há quase duas semanas, na Luz.

Em vantagem desde o primeiro cesto da partida, convertido por Julian Terrell, a equipa de Moncho López dominou todos os capítulos do jogo, teve no primeiro período a sua melhor fase, confirmada num parcial de 18-27, e atingiu o intervalo a vencer por 33-45.

A gestão e a rotatividade do plantel gerou alguma desaceleração, ainda que todos os jogadores utilizados tenham pontuado, com os azuis e brancos a acrescentarem, na segunda parte, mais três pontos à diferença.

Menos de 28 minutos de utilização foi tempo bastante para Carlos Andrade se distinguir como MVP do encontro, com 23 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências, e revelar um elevado índice de eficácia de lançamento. Greg Stempin, com 18 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências, também esteve em plano de evidência.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 21.ª jornada
2 de Abril de 2011
Pavilhão Capitão Adriano Nor, em Ílhavo

Árbitro principal: José Abreu
Árbitros auxiliares: Pedro Rodrigues e João Veiga

ILLIABUM (72): Carlos Barroca (7), Cristóvão Cordeiro (10), Vasco Estêvão (15), Wallace Willis (9) e Ricondo Crutchfield (23); Nuno Silva (0), João Balseiro (5), João Campos (3), Evan Harris (0)
Treinador: Alexandre Pires

FC PORTO FERPINTA (87): José Costa (2), Nuno Marçal (5), Carlos Andrade (23), Greg Stempin (18)) e Julian Terrell (6); Diogo Correia (12), Sean Ogirri (11), João Soares (4), Miguel Miranda (5), David Gomes (1)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 33-45
Por períodos: 18-27, 15-18, 17-20 e 22-22

Manter a invencibilidade no Dragão é o projecto prioritário de Pedro Catarino para a recepção ao CAB Madeira. O base, de 20 anos, alarga os planos de jogo à intenção de preparar os playoffs, programa que os Dragões intensificaram logo depois de garantido o primeiro lugar. A partida, que fecha a fase regular, está agendada para as 17h00 de domingo.

Invencíveis no Dragão
«O objectivo é o mesmo de sempre. Queremos vencer e continuar a demonstrar que somos os melhores, além de nos mover a motivação extra de terminarmos a fase regular invictos no Dragão Caixa.»

Adversário com qualidade
«O CAB joga sempre com uma intensidade elevada, é uma equipa moralizada pela recente conquista da Taça de Portugal e que efectivamente tem qualidade para discutir o jogo com qualquer equipa.»

Atenção aos americanos
«Os jogadores americanos do CAB são fortes ofensivamente. Defensivamente, o CAB joga sempre com a maior intensidade possível, com dois para um, o que pode baralhar um pouco o nosso ataque.»

Manter níveis defensivos
«Queremos manter os nossos níveis defensivos, fazendo uma pressão a todo o campo e sufocando a equipa adversária. No ataque, só temos que executar as nossas rotinas de jogo.»

Preparado
«Os resultados desta fase regular espelham o nosso valor. Pessoalmente, sinto que estou a evoluir, que, se por algum motivo fosse chamado à equipa, sentiria uma grande diferença relativamente ao ano passado e aos adversários que iria encontrar pela frente.»

A trabalhar os playoffs
«Encaramos todos os treinos desde o início da época como se se tratassem de preparações para os playoffs. Por isso, nesta fase não notamos uma grande diferença relativamente à restante temporada.»

INSPIRAÇÃO DE CARLOS ANDRADE DERRUBOU O CAB

O FC Porto Ferpinta fechou a fase regular a vencer o CAB Madeira (83-71), no Dragão, e a somar a 21.ª vitória em 22 possíveis. Na última jornada, disputada este domingo, o vencedor da Taça de Portugal não resistiu à inspiração e energia de Carlos Andrade.

Marcada por momentos frequentes de equilíbrio, o triunfo portista começou a assumir contornos de carácter irreversível apenas no último quarto da partida, período para o qual a equipa de Moncho López entrou com uma vantagem de sete pontos (68-61).

Com 23 pontos, 8 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos de bola, Carlos Andrade foi o melhor marcador e o MVP do encontro, que teve em Julian Terrell, com 14 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 4 desarmes de lançamento, outro elemento em destaque.

Apesar de visivelmente desagradado com os 25 «turn-overs» acumulados pela equipa durante a partida, Moncho López deu «os parabéns» aos seus jogadores pelo primeiro lugar na fase regular, advertindo-os, contudo, para as exigências dos playoffs. «Chegou a altura de mostrar personalidade numa fase de decisões, em que não basta dizer que queremos. Temos de provar que queremos», concluiu o treinador galego.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da Liga, fase regular, 22.ª jornada
10 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 663 espectadores

Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Vítor Cardoso
FC PORTO FERPINTA (83): José Costa (5), Carlos Andrade (23), Nuno Marçal (10), Greg Stempin (5) e Julian Terrell (13); Sean Ogirri (2), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (12), David Gomes (0), João Soares (), Diogo Correia (13)
Treinador: Moncho López

CAB MADEIRA (71): Nathan Meneffe (17), Jaime Silva (7), Fred Gentry (11), Shawn Jackson (5) e Jorge Coelho (15); André Boavida (2), João Pedro (2), Jorge Freitas (0), Francisco Fernandes (6), Fábio Lima (6)
Treinador: João Freitas

Ao intervalo: 39-31
Por períodos: 20-14, 19-17, 29-30 e 15-10

OrgulhoAzulBranco escreveu:Jogo tipicamente a feijões...Valeu pelo Andrade, pelo Terrel e pelo Diogo Correia...De resto fizemos tantos turn-overs que até meteu dó...saí do pavilhão a pensar que tínhamos feito praí 20 turn-overs e não falhei por mts Para além dos turn-overs, destaco negativamente a prestação do Stempin, que esteve completamente irreconhecível...

Uma nota de grande para um senhor de 81 anos que estava à minha beira...Muito lúcido e contou-me umas histórias fantásticas...histórias do tempo em que a cota de sócio era de 5 escudos Espero chegar à idade dele e poder acompanhar o FCP da maneira que ele acompanha