Rúben Micael

UnReal escreveu:

Daniel Novo escreveu:

UnReal escreveu:

Varekai escreveu:A diferença é que o Belluschi é um génio e o Rúben é um bom jogador. O Belluschi farta-se de falhar passes mas tira sempre 2\3 passes fulcrais por jogo a isolar um jogador, além disso também chuta bastante bem de longe.

É um génio? Quer dizer, vamos lá ter calma com os elogios...

E o Rúben saca os mesmos passes fulcrais que o Belluschi.

Ri-me

Não adianta entrarmos numa discussão em que eu digo que sim e tu dizes que não porque não saímos daqui.

Anyway, volto a dizer o que já disse: no geral, e por todas as qualidades que apresenta, o Belluschi é melhor. Mas no capítulo do passe, o Rúben é tão ou mais capaz.

playah escreveu:Acredito, não vi o jogo.

Rúben chegou à meia centena

Por Paulo Horta

Rúben Micael atingiu meia centena de jogos pelo FC Porto com a utilização frente ao Benfica, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.

O madeirense atravessa um momento de maior visibilidade na época, mas o quadro da temporada do médio é feito, sobretudo, de oportunidades intermitentes, reflexo das escolhas do técnico André Villas Boas, que tem apostado com maior frequência em Belluschi e Guarín para acompanharem João Moutinho no meio-campo.

Essa é a justificação lógica para a demora de Rúben em alcançar marca tão redonda e promissora como, habitualmente, são as 50 utilizações. Também é verdade que o jogador poderia ter passado pelo registo há mais tempo, não fosse a terrível adversidade de uma lesão que o obrigou a terminar prematuramente a última temporada, quando embalava como titularíssimo no FC Porto e tinha no horizonte a participação no Mundial da África do Sul.

Na informação prestada ao mercado, ficou ainda a saber-se que Ruben Micael acrescentou uma época ao contrato que o liga ao FC Porto. O médio madeirense tem agora vínculo válido até 2015, sendo que os dragões também já são detentores de 80 por cento dos seus direitos económicos, reforçando a posição.

Ruben Micael, que foi chamado por Paulo Bento para o encontro com a Noruega, teve uma época difícil no plano individual, na sombra de Belluschi, João Moutinho e Guarín. Não obstante, a sua cotação no mercado continua alta e as notícias do interesse de vários clubes são recorrentes.

Ruben Micael voltou à sua antiga escola, em Câmara de Lobos, na Madeira, para recordar as dificuldades que passou na sua infância. Perante uma plateia de crianças que também passam por dificuldades, o jogador do F.C. Porto abriu o coração.

«Lembro-me que a casa dos meus pais só tinha dois quartos. No quarto dos meus pais ficavam todas as minhas irmãs e no outro ficavam os homens, eramos oito. Não tínhamos água quente para tomar banho», recordou.

O jogador chegou mesmo a pedir esmola para ajudar os pais. «Era uma maneira de poder ajudar. Era tentar pedir dinheiro e era um orgulho enorme poder chegar a casa e poder dar algum dinheiro à minha mãe», acrescentou.

Uma infância difícil que se foi diluindo com o futebol. «Os meus pais não tinham possibilidades de nos oferecer presentes e a melhor maneira de passar o Natal era podermos jogar à bola até à meia-noite», recordou ainda sorridente.