Fina da 2ª Divisão da AF Porto termina em pancadaria

Jogo da Distrital do Porto acaba em pancadaria

Terminou em confrontos entre adeptos e jogadores, o jogo que ia definir o campeão da 2ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto (AFP).

O relógio apontava os 75 minutos, quando os jogadores do Cerco do Porto agrediram atletas e assistência da equipa adversária, o Aliança de Gandra, de Paredes. No total foram registados oito feridos, quatro dos quais tiveram de receber assistência no Hospital Padre Américo, em Penafiel.

“Foram sobretudo feridos ligeiros, com traumatismos e escoriações na cara e tronco”, descreveu o comandante adjunto da corporação de Baltar, José Aires.

A confusão começou com as expulsões que se verificaram ao minuto 75.

Depois de dois jogadores do Cerco do Porto terem sido expulsos por agressão, o burburinho instalou-se dentro das quatro linhas e dai às agressões físicas foi um passo. De seguida vários jogadores do Cerco do Porto acabaram por invadir a bancada onde estavam os adeptos adversários e agrediram várias pessoas com murros e pontapés.

O presidente do Aliança de Gandra não tem dúvidas: “A culpa do que se passou foi toda da equipa e da assistência adversária”. “Não foi por acaso que o presidente do Cerco do Porto me veio pedir desculpa no final”, acrescentou Eduardo Carvalho.

Assim, o dirigente vai comunicar à AFP o que se passou no campo do Calvário e espera que esta entidade tome medidas para que tal não volte a suceder. “Vamos fazer uma exposição à AFP. Eles já sabem qual o comportamento desta equipa, mas parece que têm medo deles”, sustentou o homem que lidera o clube de Paredes há seis anos.